Acredita-se
que, há mais de 1600 anos, um navio romano que levava diversas estátuas
esculpidas, lâmpadas de bronze e cargas de moedas se perdeu no mar. Contudo,
recentemente, dois mergulhadores, em uma viagem às águas do Parque Nacional de
Caesarea, ao largo da costa mediterrânea de Israel, ‘tropeçou’ em cima dos
destroços, encontrando uma série de magníficos tesouros romanos.
A
descoberta foi relatada à Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), que se
dirigiu ao local e, ao longo de várias semanas, foi capaz de recuperar uma boa
quantidade de itens bem preservados do naufrágio.
Entre
eles uma série de estátuas de bronze em tamanho natural aos deuses; uma
torneira de bronze com a ilustração de um javali transportando um cisne em sua
cabeça; e um pedaço solidificado de moedas antigas que pesavam cerca de 23
quilos.
Alguns
dos artefatos, no entanto, trouxeram pistas sobre o que levou ao náufragio do
navio. Depois de examinar de perto uma série de âncoras de madeira e ferro
entre os destroços, os pesquisadores concluíram que, durante uma tempestade os
marinheiros tentaram lançar a âncora para manterem-se à deriva. Porém, a
tempestade era muito poderosa e as âncoras quebraram, deixando o navio à mercê
das forças do mar.
Trata-se
da maior descoberta de artefatos marinhos já descobertos em mais de 30 anos. A
excelente condição dos objetos pode ser explicada pelo fato de que a areia
serviu como um revestimento protetor, preservando-os. Muitas das vezes, as
estátuas clássicas que vemos em museus foram reformadas ou alteradas em algum
momento desde a sua criação.
Da
mesma forma, muitas moedas são derretidas e seladas novamente ao longo dos
anos. No entanto, esses novos artefatos, estavam completamente intocados desde
o náufragio, o que permitiu um verdadeiro retrato de como esses objetos pareciam
no passado.
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