A
arqueologia é uma ciência que exige cuidado, atenção e delicadeza. Um movimento
errado e pesquisadores podem perder verdadeiras relíquias histórias. Descobrir
tesouros, porém, é uma arte que tem muito mais a ver com sorte — e 'Monty', o cachorro
do 'Sr. Frankota', morador da República Checa, foi o responsável por uma
descoberta nos arredores da vila de Kostelecke Horky. O cachorrinho avistou
algo e começou a arranhar o chão e a revelar alguns objetos metálicos. Após uma
rodada de escavação, a dupla descobriu um esconderijo de mais de 20 relíquias
antigas contendo 13 foices, três machados, duas pontas de lança e várias
pulseiras.
Descobertas feitas pelo cão "Monty" nos arredores da vila de Kostelecke Horky na República Tcheca.
O dono de Monty não
titubeou: pediu a ajuda do Museu e Galeria de Orlicke Mountains, lar de
diversos arqueólogos, que logo perceberam que os objetos datavam de
aproximadamente 3.000 anos atrás — e que provavelmente pertenceram a um
povo que enterrava urnas com objetos ritualísticos, como aqueles encontrados
pelo melhor amigo do homem. Segundo uma das arqueólogas envolvidas na
descoberta, Martina Beková, o local era importantíssimo para a cultura em
questão. "Tantos objetos em apenas um lugar é algo certamente ligado a
atos de honra, como sacrifícios de algum tipo", afirmou.
O Sr. Frankota não saiu com as mãos abanando, é claro: pela descoberta do
tesouro, recebeu uma recompensa de US$ 360 (aproximadamente R$ 1,4 mil). Agora
resta saber se Monty receberá um diploma de arqueólogo ou apenas carinhos na
cabeça e biscoitos. Frankota elogiou o cão como um "bom menino"
depois de descobrir as dezenas de artefatos da Idade do Bronze durante uma
caminhada com seu dono.
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