Fortaleza de Heródio em Jerusalém, capital de
Israel.
Avanços tecnológicos permitiram que cientistas analisassem a inscrição
no anel e encontrasse o nome de Pôncio
Pilatos, governador da província romana da Judéia, que ordenou a crucificação de Jesus Cristo, de acordo com os evangelhos bíblicos. Segundo o
jornal israelense “The Times of
Israel“, os cientistas conseguiram ler as inscrições através de um
sistema de uma técnica especial de fotografia. Os pesquisadores acreditam
tratar-se de Pilatos, nome muito raro para aquela época.
Anel atribuído ao
Governador romano em Jerusalém: Pôncio Pilatos.
“Não conheço nenhum outro Pilatos neste período, e o anel mostra que era
uma pessoa de influência e de riqueza”, afirmou o historiador Danny Schwartz. O anel é uma de muitas
peças encontradas na fortaleza de Heródio durante
a escavação arqueológica liderada pelo professor Gideon Forster, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Anel em bronze de Pôncio
Pilatos.
O
nome de Pôncio Pilatos foi encontrado gravado em um antigo anel de bronze
encontrado há 50 anos na Cisjordânia. De
acordo com o Haaretz, que divulga a notícia, a joia foi encontrada já na década de 1960, mas só
agora os cientistas conseguiram decifrar sua inscrição. O anel foi encontrado
junto de outros milhares de objetos descobertos durante as escavações
arqueológicas no antigo Palácio do Rei Herodes, lideradas por Gideon Forster. Recentemente, outra
equipe científica, liderada por Roi
Porat, voltou a examinar o objeto de 2 mil anos e decifrou a inscrição gravada. De acordo com os especialistas, as inscrições no anel incluem
uma vasilha de vinho rodeada com uma palavra grega traduzida como “Pilatos”. Os pesquisadores ligaram assim o anel ao governador Pôncio
Pilatos, que governou entre os anos 26 e 36. Segundo os especialistas, o nome
encontrado no anel era raro na época em Israel.
Torre de
David em Jerusalém.
“Eu
não conheço nenhum outro Pilatos naquela época, e o anel mostra que [o dono do
anel] era uma pessoa de estatuto e riqueza”, comentou o professor Danny
Schwartz. É de salientar que um anel desse tipo – de bronze e com inscrições
gravadas – era característico da cavalaria romana da época,
à qual Pôncio Pilatos pertencia. Por outro lado, revelam os cientistas, o anel
é um objeto bastante simples, sugerindo que o governador foi capaz de usá-lo
durante o seu trabalho diário ou então poderia pertencer a um de seus
funcionários, que o usavam para afirmar seu nome. Contudo, os cientistas
acreditam que o mais certo é que a joia tenha pertencido a Pôncio Pilatos, como
aponta a própria imprensa de Israel.
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