quarta-feira, 20 de julho de 2016

AMADORES DESCOBREM UM DOS MAIORES TESOUROS ARQUEOLÓGICOS ROMANO DAS ÚLTIMAS DÉCADAS



Dois mergulhadores encontraram acidentalmente um tesouro do império romano perdido no mar há séculos. A descoberta arqueológica, ocorrida na costa de Israel, é a maior desse tipo nas últimas três décadas. Ran Feinstein e Ofer Ra'anan estavam mergulhando em uma área próxima às ruínas do porto romano de Caesarea. Eles saíram da rota sem querer e avistaram um pequeno objeto a cerca de 90 metros da caverna que estavam procurando. "Eu vi uma coisa diferente e pensei que poderia talvez ser um brinquedo que as pessoas jogaram no mar. Mas peguei e percebi que era uma estrutura de bronze, muito pesada", disse um dos mergulhadores à BBC. Logo em seguida a dupla encontrou um segundo objeto e começou a se dar conta de que poderia ter encontrado algo de grande valor arqueológico.

Os dois disseram que voltaram para a superfície, discutiram o que iriam fazer e voltaram para a costa para entrar em contato com a Autoridade Arqueológica de Israel.Um inspetor foi até o centro de mergulho onde os dois estavam e constatou que os objetos recolhidos eram da época do império romano. No dia seguinte, uma expedição com mergulhadores profissionais encontrou mais artefatos, muitas moedas e cinco ou seis âncoras. "O mais incrível é que foi tudo por acidente, não estávamos procurando nada. Foi incrível, me senti como Jack Sparrow por um segundo", disse um dos mergulhadores, em referência ao personagem interpretado por Johnny Depp na série de filmes Piratas do Caribe.


PORTO ROMANO

Especialistas trabalharam no local por cerca de um mês e constataram que os artefatos estavam em um antigo navio romano que possivelmente afundou ao ser atingido por uma tempestade. Isso aconteceu no século 1 d.C. próximo ao local onde o porto de Cesarea existiu. O local era importante na logística do comércio marítimo no Mediterrâneo, mas foi destruído por razões desconhecidas - por um tsunami ou terremoto, segundo algumas teorias. Na década de 1960, a área foi explorada por arqueólogos israelenses e transformada em parque nacional.

domingo, 17 de julho de 2016

MILIONÁRIO EXCÊNTRICO ESCONDE TESOURO DE US$ 2 MILHÕES E DEIXA NOVE PISTAS EM POEMA




Centenas de objetos de ouro incrustados com rubis, oito esmeraldas, duas safiras do Ceilão, muitos diamantes, duas antigas esculturas chinesas de jade e pulseiras de ouro pré-colombiano. É assim que o comerciante de arte e ex-piloto Forrest Fenn descreve o tesouro que ele diz ter escondido nas montanhas do condado de Santa Fé, no Estado americano do Novo México. Fenn, que tem 82 anos e fama de excêntrico, afirma que os objetos podem valer até US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões) e que as nove pistas para encontrá-los estão em um poema de 24 versos publicado em seu livro de memórias. Fenn calcula que, nos últimos cinco anos, por volta de 65 mil pessoas tentaram encontrar o cofre de bronze no qual ele guardou o tesouro. E enquanto mais e mais pessoas juntam suas barracas e equipamentos de montanhismo para sair em busca da fortuna, críticos acusam Fenn de incentivá-las a colocar suas vidas em perigo. O desafio já levou a operações de resgate - um caçador do tesouro, por exemplo, está desaparecido há seis meses.

 
As pistas.

O livro de Fenn, Thrill of the C hase (ou "O Prazer da Caçada", em tradução livre), está à venda por US$ 35 nas lojas do Novo México e aparece na lista dos mais vendidos nas livrarias locais. Uma curta sinopse diz que a obra conta "a incrível história real de Forrest Fenn e de um tesouro escondido, oculto em algum lugar nas montanhas de Santa Fé". "O livro contém pistas sobre a localização do tesouro", afirma o texto promocional. Mas qual seria a motivação de Fenn? "Fazer com que as pessoas saiam de seus sofás", declarou o colecionador em um blog que compila informações sobre a história. Ele também disse que está muito feliz porque as pessoas começaram a sair em busca do tesouro quase imediatamente após a publicação da obra. "Estou mais do que satisfeito com a forma como (o livro) foi recebido. Muitos o leram várias vezes, buscando pistas adicionais ou sinais que os ajudem na busca", escreveu Fenn no blog. Thrill of the C hase foi publicado pelo próprio autor em 2010 - não há dados oficiais sobre a tiragem.



 A caçada ao tesouro.

Fenn disse receber centenas de e-mails por dia contendo perguntas sobre o tesouro, mas que responde a apenas uma mensagem por semana. As respostas, no entanto, podem ser mais incompreensíveis do que as pistas incluídas no poema. O que se sabe até agora é que o cofre está situado em um local a não menos do que 13 quilômetros de distância de Santa Fé, entre as montanhas, e mais de 1,5 mil metros acima do nível do mar.
"Os caçadores me falam genericamente sobre os locais que exploraram. Não sei se alguém esteve perto do tesouro", disse o autor. Nas redes sociais, alguns usuários vêm compartilhando fotografias de suas tentativas de encontrar o tesouro - alguns dizem ter passado até três anos em busca do cofre de bronze. Mas também há críticos que questionam a existência do tesouro ou que especulam se a história toda não seria, na verdade, uma forma de incentivar as pessoas a valorizarem os recursos naturais.


  
Desaparecido há seis meses.

Departamento de Polícia de Santa Fé via BBC. Randy Bilyeu desapareceu após sair em busca do tesouro de Fenn. Mas nem tudo é diversão e aventura no desafio inventado por Forrest Fenn. O departamento de buscas e resgates do Novo México informou à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, que há casos de pessoas que se perderam nas montanhas de Santa Fé enquanto procuravam pelo tesouro. O mais grave foi o de Randy Bilyeu, que está há mais de seis meses desaparecido - não há notícias sobre ele desde o dia 4 de janeiro, quando se despediu dos familiares. Linda Bilyeu, esposa de Randy, afirmou que ele viajou para o norte do Novo México "em busca de seu sonho": procurar e encontrar o tesouro de Fenn. "Sair à procura do tesouro não foi uma decisão sábia, mas... agora nossa missão é encontrar Randy e não vamos parar até conseguirmos", disse ela. O serviço florestal de Santa Fé informou à BBC Mundo que desde então a polícia, o departamento de buscas e resgates, voluntários e outras equipes vêm tentando encontrar Bilyeu. Segundo as autoridades locais, tem havido muita imprudência na caça ao tesouro de Fenn. Mas isso não parece preocupar o autor do desafio.

  

"Aplaudo os que perseveram nas buscas e desfrutam do que a natureza tem a oferecer. O lugar onde deixei (o tesouro) não é perigoso. Com 85 anos, eu seria capaz de voltar lá e recuperá-lo", disse. Na opinião dele, "qualquer lugar pode ser perigoso para qualquer pessoa que desrespeite as regras do senso comum". Centenas de objetos de ouro incrustados com rubis, oito esmeraldas, duas safiras do Ceilão, muitos diamantes, duas antigas esculturas chinesas de jade e pulseiras de ouro pré-colombiano. É assim que o comerciante de arte e ex-piloto Forrest Fenn descreve o tesouro que ele diz ter escondido nas montanhas do condado de Santa Fé, no Estado americano do Novo México. Fenn, que tem 82 anos e fama de excêntrico, afirma que os objetos podem valer até US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões) e que as nove pistas para encontrá-los estão em um poema de 24 versos publicado em seu livro de memórias. Fenn calcula que, nos últimos cinco anos, por volta de 65 mil pessoas tentaram encontrar o cofre de bronze no qual ele guardou o tesouro. E enquanto mais e mais pessoas juntam suas barracas e equipamentos de montanhismo para sair em busca da fortuna, críticos acusam Fenn de incentivá-las a colocar suas vidas em perigo. Além disso, afirmam que a história não passa de uma estratégia do milionário para vender mais livros. O desafio já levou a operações de resgate - um caçador do tesouro, por exemplo, está desaparecido há seis meses.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

"FOOD TRUCK" UMA INOVADORA INVENÇÃO VINDA DO PASSADO!

Para aqueles que acreditam que 'food truck' é uma invenção inovadora. Essa ideia já existia ha tempos! Vejam um verdadeiro "Food-truck" em Washington, 1920. E como dizia nosso poeta Cazuza: "Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades."

terça-feira, 12 de julho de 2016

ARQUEÓLOGOS DESCOBREM NA CHINA A CALÇA MAIS ANTIGA DO MUNDO

Um grupo de investigadores alemães encontrou durante escavações no cemitério de Yanghay, na bacia do rio Tarim, no Oeste da China, uma calça com cerca de 3.500 anos. Apesar da idade, as calças estão longe de estar fora de moda: são largas na zona das virilhas, o que as torna semelhantes aos modelos atualmente utilizados. “São muito parecidas com as atuais, tanto na forma como na costura”, consideraram os responsáveis da investigação Ulrike Beck e Mayke Wagner, do Instituto Alemão de Arqueologia, citados pelo diário espanhol El País. De acordo com o arqueólogo Mayke Wagner, em declarações à revista New Scientist, a criação desta peça, que terá sido utilizada pelos pastores nômades da Ásia Central, deve ter ocorrido para ser mais fácil andar a cavalo. “Durante os movimentos normais, as partes internas das pernas, das virilhas e a parte inferior do abdômen não estão expostas à fricção durante um longo período de tempo. Isso só se torna um problema quando se monta a cavalo todos os dias”, realçou o arqueólogo alemão.



As calças são cosidas a partir de três peças de lã castanhas, uma para cada perna e outra para a zona das virilhas. Para Abby Lillethun, da Universidade de Montclair, nos Estados Unidos, citada pela New Scientist, “a surpresa destas calças é o tecido utilizado nas virilhas, que fornece aspectos funcionais de proteção e também cobre a parte interna da coxa, o que garante uma maior comodidade a quem anda a cavalo”.





As calças têm ainda motivos decorativos, que segundo Mayke Wagner, demonstra que os pastores se preocupavam não só com a “função” da peça, como também com o “estilo e a aparência”. Apesar de ser pouco habitual que tecidos sobrevivam tantos anos, sem entrarem em decomposição, os investigadores alemães acreditam que o clima seco e quente do Verão ajudou a preservar os cadáveres, as roupas e outros materiais orgânicos encontrados em torno do rio Tarim. Desde o início da década de 1970 já foram escavados naquele local mais de 500 túmulos. Os responsáveis pelas escavações, que publicaram o  estudo na revista Quaternary Internacional, não conseguiu concluir se as calças foram inventadas naquele local e depois se espalharam para outras áreas ou se, pelo contrário, surgiram em diferentes lugares do globo em épocas independentes.

terça-feira, 5 de julho de 2016

A LENDÁRIA CIDADE PERDIDA DA BAHIA ONDE O MISTÉRIO AINDA CONTINUA!



Formações rochosas da Chapada Diamantina Setentrional, próximo da Vila de Santo Inácio - Município de Gentio do Ouro, Bahia. A região já foi uma das maiores produtoras de diamantes no mundo, mas hoje está reduzida à exploração em pequena escala. As formações rochosas, muito parecidas com os moais da Ilha de Páscoa, lembram em muito vários semblantes humanos. O maior mistério na história do Brasil ou, como diríamos, o mais famoso mito arqueológico brasileiro é a “cidade perdida da Bahia”. O local é incerto, mas as afirmações coincidem com os detalhes de antigos viajantes que falavam de ruas calçadas e muros altos de pedras. A lenda teve início nos tempos do império, quando o governo português mandou prender Robério Dias, o Muribeca, por não querer revelar a localização de ricas minas de prata na Bahia. Há indícios, aliás, registros muito contundentes que deixam a impressão que “algo muito sério” está sendo escondido propositalmente durante vários anos.




Documentos

A cidade perdida do sertão baiano passou por uma pesquisa minuciosa entre os anos de 1840 e 1847. Tudo porque, um ano antes, fora encontrado pelo naturalista português Manoel Ferreira Lagos um documento envelhecido, esquecido num canto da Livraria Pública da Corte (Atual Biblioteca Nacional). Era um velho manuscrito carcomido pela passagem do tempo que hoje é catalogado com o número 512, de 10 páginas com o título: “RELAÇÃO HISTÓRICA E OCCULTA, E GRANDE POVOAÇÃO ANTIQUÍSSIMA SEM MORADORES”. A região é inóspita. Os depoimentos nem sempre coincidem, mas há vários pontos que confirmam relatos de uns e outros sobre ruínas espantosas. Apesar de não haver comprovação da realidade, os intelectuais e entusiastas acreditam que todos os esforços devem ser dedicados, pois que esses vestígios podem conduzir às grandes descobertas de um passado misterioso, não só do Brasil, mas envolvente para todo o continente sul-americano.



A lenda

Os relatos que falam da “Lenda da Montanha de Cristal” descreve uma montanha muito brilhante. Os bandeirantes não conseguiram escalá-la, mas um negro descobrira o caminho todo calçado de pedras por dentro da montanha. Do alto, dizia o relato, avistava-se uma enorme povoação. O local mostrava-se despovoado, assim, iniciaram sua exploração. Esse único caminho de pedra levava até a entrada da fantástica cidade (prossegue o relato) até chegar à entrada com um portal que possuía três arcos de grande altura. Havia letras que não poderiam ser copiadas devido à grande altura do portal. As casas eram construídas de forma simétrica e a cidade parecia uma só propriedade. As coberturas das casas eram algumas de teto de ladrilho queimado e outras de laje. No final da rua, surgia uma praça regular com algo extraordinariamente grande: uma coluna de pedra preta bem ao centro com a estátua de um homem que apontava com o dedo indicador para o Polo Norte. Em cada canto da praça, ao estilo romano, ficavam uma agulha, algumas já destruídas pelo efeito de raios.



O relato continua

Outra grande figura encontrada sobre o pórtico principal da mesma rua, era coroada de louros e despida da cintura para baixo, trazendo estranhas inscrições abaixo do escudo. De ambos os lados da praça, edifícios grandiosos, sendo que o primeiro parecia um templo com figuras em relevo tais como corvos e cruzes. Muitos escombros e ruínas completavam o cenário que era encontrado, parecendo que havia acontecido um terremoto. Um grande rio passava do lado da praça, por onde os bandeirantes navegaram durante três dias até atingirem uma cachoeira. Também foi encontrada uma moeda de ouro desconhecida que trazia a gravura de um homem de joelhos. No verso da moeda, um arco, uma coroa e uma flecha.


 
A carta fez a lenda

De volta da expedição, os bandeirantes enviaram uma carta ao Rio de Janeiro, o que originou os manuscritos encontrados em 1839. A autoria do manuscrito, segundo o pesquisador Heman Kruse e o historiador Pedro Calmon, foi conferida ao bandeirante João da Silva Guimarães, que teria percorrido os sertões da Bahia entre 1752 e 1753. Estranho é que as autoridades brasileiras, depois de todos os esforços dos tempos do império, jamais se pronunciaram sobre essa miragem fantástica que desafia nossa imaginação. Parte dela ainda pode estar lá, envolvida pela vegetação, contando uma história bem diferente do que nos é ensinada nos livros escolares.