domingo, 12 de maio de 2019

CAÇADOR DA BAHIA ACHA PEPITA DE OURO AVALIADA EM R$ 112 MIL EM BURACO DE TATU.

 

Após um caçador encontrar há duas semanas uma pepita de ouro de 804g, avaliada em R$ 112 mil, dentro de um buraco de tatu, na cidade de Santaluz, nordeste da Bahia, um garimpo irregular foi montado na área, cuja exploração de minerais é de exclusividade de uma empresa canadense. Cerca de 500 pessoas estão no local atualmente. De acordo com Carlos Magno Oliveira, chefe substituto de fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM) na Bahia, como os garimpeiros estão irregulares, eles podem ter o ouro apreendido. "O artigo 55 da Lei 9.605/1998 prevê os crimes de usurpação do patrimônio da União. Um dos patrimônios são os bens minerais, que são proibidos de minerar, lavrar (explorar) e pesquisar, sem a devida autorização", explica Magno, que acrescenta que a pessoa que comprar algum material de garimpeiros irregulares pode responder por crime de receptação.


O chefe de fiscalização explica que não é só o fato do garimpo estar em uma área de exploração de uma empresa que o torna irregular. "Para uma companhia ser autorizada a fazer a exploração mineral, ela precisa antes apresentar todo um plano de extração, com as medidas de contrapartidas aos danos ambientais, segurança dos trabalhadores, além do pagamento à União", conta. Segundo Magno, a ANM vai iniciar o diagnóstico da área em Santaluz, para então tomar as providências cabíveis. "A ANM fará vistoria para diagnosticar, quantificar quantas pessoas estão lá, ver os riscos, definir sanções. Depois do diagnóstico, nós notificamos o Ministério Público para fazer uma audiência pública, e o MP encaminha as ações para a Polícia Federal e outro órgãos", explica.


O diagnóstico demora cerca de dois meses para ficar pronto e, segundo Carlos Magno, será iniciado em breve. "Não podemos dizer uma data exata, porque se as pessoas ficarem sabendo, no dia da fiscalização elas saem do garimpo", explica. O chefe de fiscalização conta, entretanto, que é possível haver um acordo entre os garimpeiros irregulares e a empresa que detém o direito de exploração da área. "Já aconteceu da gente fazer o diagnóstico e mediar um acordo entre as partes. No caso, os mineradores foram regularizados pela empresa, e o material extraído por eles era vendido à companhia", diz Magno.

terça-feira, 7 de maio de 2019

CAÇADOR DE TESOUROS ENCONTRA MOEDA ROMANA EM ESTADO FLOR DE CUNHO AVALIADA EM R$ 520 MIL.



Um entusiasta de detectores de metais fez a descoberta de uma vida inteira enquanto procurava em um campo recém arado perto de uma histórica estrada romana em Dover, no condado de Kent (a sudoeste da Inglaterra).  Quando o detectorista de 30 anos removeu a sujeira do achado brilhante, sua reação inicial foi que ela deveria ser uma farsa, já que estava em condições primitivas e em excelente estado de conservação. Após a autenticação pelo Museu Britânico, foi confirmado que ele encontrou excepcionalmente uma rara moeda Aureus de 24 quilates, embelezada com a face do Imperador Allectus que reinou durante 293 DC, que remonta a quase 2000 anos atrás. 


O pesquisador disse: "No começo eu estava bastante cético em relação à sua autenticidade porque era tão brilhante, mas quando percebi o que poderia ser eu me apavorei completamente. A moeda é aproximadamente do tamanho de um centavo americano moderno e pesa 4,31 gramas. Exibido de um lado está a cabeça de Allectus e, do outro, dois cativos ajoelhados aos pés de Apolo. O único outro exemplar conhecido desta moeda no mundo está atualmente exposto no Museu Britânico. Mais nenhum delas foi encontrado nos últimos 50 anos. Devido a sua condição de raridade e perfeitamente preservada, acredita-se que seja vendido por £ 100.000  (R$ 520.000,00) quando for em leilão. A Lei do Tesouro da Grã-Bretanha afirma que uma única moeda de ouro não é considerada um tesouro, portanto, não é necessário notificar o legista e pode ser colocado em leilão imediatamente.