terça-feira, 10 de novembro de 2020

MOEDAS DE OURO MILENARES DO PERÍODO ISLÂMICO DESCOBERTAS PERTO DO MURO DAS LAMENTAÇÕES EM JERUSALÉM.

 

Um pequeno jarro de cerâmica com quatro moedas de ouro puro encontradas dentro dele pela Autoridade de Antiguidades de Israel está exposto no local da escavação de resgate arqueológico na Cidade Velha de Jerusalém, em 9 de novembro de 2020. 

Arqueólogos descobriram um tesouro de moedas de ouro em Jerusalém Oriental durante o verão que remonta ao período abássida cerca de 1.100 anos atrás. As 450 moedas de ouro, todas em bom estado, foram descobertas no dia 18 de agosto, mas a descoberta só foi divulgada na segunda-feira.“Esta é a primeira vez que descobrimos esse tipo de tesouro em cinquenta anos”, disse o palestino Kamil Sari, chefe do escritório regional ao norte da Autoridade de Antiguidades de Israel, ao Arab News.“Depois que os arqueólogos que cavavam perto do Muro das Lamentações na velha cidade de Jerusalém pegaram potes de cerâmica para limpeza e inspeção cuidadosa, um voluntário vasculhou e encontrou as moedas.”Sari disse que algumas das moedas eram feitas de ouro puro e datadas de 946 DC. Alguns foram cunhados na cidade de Ramleh e os outros foram cunhados no Cairo.

 

O arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel David Gellman mostra um pequeno jarro de cerâmica com quatro moedas de ouro puro encontradas dentro, na escavação de resgate arqueológico na Cidade Velha de Jerusalém. 

O oficial arqueológico baseado em Haifa disse ao Arab News que há um mês mais moedas do período islâmico foram descobertas.Nazim Al-Jubeh, um arqueólogo palestino e professor de história e arqueologia na Universidade Bir Zeit, disse ao Arab News: “Esta foi uma descoberta importante porque ajuda a iluminar o período abássida que alguns tentaram descartar como um retrocesso na civilização após o período bizantino de sucesso. ”A descoberta, feita na Jerusalém Oriental ocupada perto da Mesquita de Al-Aqsa, foi descrita pela Autoridade de Antiguidades de Israel como uma descoberta “rara”.A Associated Press (AP) disse que o tesouro, “que foi desenterrado por jovens voluntários, também incluiu centenas de pequenos recortes de moedas de ouro que teriam servido como denominações menores”.A AP citou Robert Kool, um especialista em moedas, que disse "uma análise inicial indica que as moedas datam do final do século 9, considerada a idade de ouro do califado abássida que controlava a maior parte do Oriente Próximo e do Norte da África".Nazmi Al-Jubeh disse que os arqueólogos de todo o mundo, incluindo Israel, estavam mudando lentamente a narrativa sobre os períodos islâmicos abássida, omíada e aiúbida.“

 

A arqueóloga da Autoridade de Antiguidades de Israel, Evgeniya Rabinovich, mostra um pequeno jarro de cerâmica com quatro moedas de ouro puro encontradas dentro, no local da escavação de resgate arqueológico na Cidade Velha de Jerusalém. 

Anteriormente, os arqueólogos afirmavam que, uma vez que não tinham monumentos importantes que os representassem, isso significa que sua civilização não era nada para se falar.”Al-Jubeh disse que a última descoberta, além de muitas das descobertas dos últimos anos, fez com que historiadores e arqueólogos revisassem suas teorias.Ele disse que as moedas, encontradas em terras palestinas ocupadas, devem ser devolvidas à Palestina de acordo com o direito internacional.Uma fonte sênior da Jordânia familiarizada com a situação disse à notícia árabe que palestinos e jordanianos submetem anualmente um relatório à UNESCO exigindo a devolução de todas as descobertas arqueológicas retiradas dos territórios ocupados em violação ao direito internacional.

 Fonte: https://www.arabnews.com/%20node%20/%201760761%20/%20offbeat

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

DETECTOR DE METAIS ENCONTRA 99 MOEDAS ANGLO-SAXÃS VALENDO R$ 363.000,00

Remontando há mil anos, achado vale cerca de 50 mil libras. Um detector de metais de Suffolk, Inglaterra, encontrou um tesouro de moedas de prata estimado em 50 mil libras, ou cerca de 363 mil reais. O achado remonta ao reinado de Etelredo II da Inglaterra, monarca anglo-saxão que governou de 978 a 1016  d.C. As moedas foram encontradas pelo detetive amador Don Crawley, no terreno de uma antiga igreja. “Foi a minha primeira visita às terras de Suffolk”, afirmou Crawley. “Depois de subir uma inclinação no campo, meu detector emitiu um sinal forte e, em pouco tempo, recuperei mais de 93 moedas. Fiquei bastante chocado, para dizer o mínimo”. Especialistas do Museu Britânico examinaram as moedas, confirmando sua autenticidade. Com a permissão do museu para vendê-las, Crawley pretende dar parte do dinheiro ao proprietário do território onde elas foram encontradas. “Foi a minha primeira vez no local em particular, e estarei dividindo qualquer dinheiro com o proprietário da terra. Vamos ver o que resta depois disso, mas no momento não tenho planos com o dinheiro”, afirmou Crawley.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/detector-de-metais-encontra-99-moedas-anglo-saxas-preservadas.phtml


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

MOEDA DE COBRE RARA É VENDIDA POR VALOR ASTRONÔMICO DE APROXIMADOS R$ 1 MILHÃO.

O níquel foi produzido como teste em antecipação à coroação do Rei Eduardo VIII, que ficou apenas 10 meses no poder. Uma moeda de cobre extremamente rara foi leiloada pelo preço recorde de 133 mil libras, algo em torno dos 994 mil reais. O níquel foi produzido em 1937, como parte de um teste pela Casa da Moeda Real em antecipação à coroação do Rei Eduardo VIII. Porém, ela nunca entrou em produção de fato, já que o monarca abdicou em dezembro de 1937, apenas 10 meses depois de se tornar rei. Por esse motivo, as amostras se tornaram extremamente raras e desejáveis para os colecionadores. Uma versão desta moeda foi leiloada pela última vez em 1978. O níquel foi vendido ontem em um leilão da Spik and Son e recebeu uma enxurrada de lances. O martelo só foi batido quando o lance bateu 111 mil libras, que com as taxas e encargos elevou o preço para 133.200 libras. O atual recorde mundial de um leilão desse tipo e da moeda de Jorge V, que foi vendida em Nova York por 150 mil libras em 2016.

 

Eduardo se tornou rei com a morte de seu pai em 1936. Extremamente impaciente com todos os protocolos reais, ele causou uma crise constitucional ao propor casamento à socialite Wallis Simpson, que acabara de se divorciar do segundo marido. O status do monarca o impediam de casar com alguém divorciada enquanto seus cônjuges ainda estivessem vivos. Assim, ele abdicou do poder para manter sua relação. Eduardo tem o reinado mais curto de toda a história britânica e nunca chegou a ser coroado.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/moeda-de-cobre-extremamente-rara-e-vendida-por-valor-astronomico.phtml

domingo, 25 de outubro de 2020

HISTORIADOR AMADOR ENCONTRA COM SEU DETECTOR DE METAIS MOEDAS DA PRIMEIRA GUERRA DE INDEPENDÊNCIA ESCOCESA.

Moedas de mil anos da Batalha de Roslin foram encontradas por um caçador de tesouros com auxílio de um detector de metais, o historiador amador Jaroslaw Musialkowski, de 45 anos, desenterrou moedas de prata da Primeira Guerra da Independência Escocesa, ocorrida em 1303. As 200 moedas, utilizadas na Batalha de Roslin, foram encontradas por ele, seu irmão Marcin, de 47 anos, e seu sobrinho Kacper, de 23. As moedas estão sendo estudadas por pesquisadores do Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo, e algumas parecem retratar o rei inglês Edward I, cujo reinado durou de 1272 até 1307. Segundo Musialkowski, “nós encontramos prata no local anteriormente, mas nada desse nível. Alguns especialistas em arqueologia escavaram o local e pegaram alguns itens, mas não muitos. Foi só depois que encontramos mais 44 moedas que percebemos estar realmente frente a algo grande”.


A Batalha de Roslin ocorreu em 1303, quando as forças escocesas derrotaram tropas inglesas. Dos 30 mil soldados ingleses enviados para a batalha, apenas 2 mil sobreviveram. Segundo Musialkowski, que é original de Puck, na Polônia, “existe uma teoria de que a prata era destinada a mulheres. Como existiam muitos homens no acampamento, isso é possível. Mas o mais provável é que o dinheiro foi o pagamento de mercenários que participaram da batalha”.


“Os contratantes talvez não quisessem pagar os soldados antes da batalha, pois é muito mais fácil pagar apenas os sobreviventes. Possivelmente, o dinheiro foi escondido com a intenção de ser desenterrado mais tarde. Mas temos que esperar para ver o que o museu diz." Devido à ausência de joias e armas, a idéia de um saque após a batalha foi descartada. Segundo um porta-voz do tesouro escocês, a descoberta está sendo avaliada, e mais comentários poderão ser feitos posteriormente.

  

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/historiador-encontra-moedas-de-batalha-da-primeira-guerra-de-independencia-escocesa.phtml


domingo, 21 de junho de 2020

CAÇADOR DE TESOUROS ENCONTRA MOEDA QUE PODERÁ MUDAR A HISTÓRIA DA INGLATERRA E PODE SER VENDIDA EM LEILÃO POR CERCA DE R$ 100 MIL.



Um caçador de tesouros que encontrou uma moeda de 1.200 anos, com o rosto de um obscuro rei saxão, poderá ser vendida por 15.000 libras (cerca de R$ 100.000,00 mil reais) em leilão, depois de seu proprietário passar três anos tentando provar sua autenticidade e mudar os livros de história. Quando Andy Hall descobriu o centavo de prata em meados de 2016, muitas casas de leilão desdenharam a moeda por ela apresentar a cabeça de um monarca praticamente desconhecido. Além disso, a data em que foi cunhada, em 826 D.C., significaria que os livros de história teriam que ser reescritos. Isso porque a moeda tem o retrato de Ludica, rei saxão de Mércia que incluía Londres e que reinou por pouco mais de um ano entre 826 e 827 D.C.


No entanto, os livros de história afirmam que Londres caiu para o rei Wessex Ecgberht na batalha de Ellandun em 825 D.C. Mas a moeda de Andy prova que Mércia ainda mantinha Londres ou Lundenwic, como era chamada até então em 826 D.C. Durante estes três anos, Andy pagou 300 libras para que fosse feita uma análise metalúrgica na moeda, que constatou que ela era feita com 95% de prata, o que coincide completamente com a cunhagem do período. Agora, leiloeiros londrinos estimam que a peça possa render cerca de 15.000 libras para Hall, que dividirá parte dos ganhos com o proprietário do terreno em que a moeda foi encontrada. Sobre a importância da descoberta, ele se diz orgulhoso do achado. "É muito gratificante ter feito uma contribuição muito pequena ao nosso conhecimento do período"

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/moeda-que-mudara-historia-da-inglaterra-pode-ser-vendida-em-leilao-15-mil-libras.phtml

domingo, 24 de maio de 2020

MOEDAS DE OURO DE UMA FAMÍLIA ATACADA POR CRUZADOS SÃO ENCONTRADAS EM ISRAEL.


Raras moedas de ouro e um brinco, também feito de ouro, foram encontrados no antigo porto de Cesareia, no norte de Israel. Os especialistas acreditam que os objetos foram abandonados na época dos cruzados, que conquistaram a região há 900 anos. As vítimas eram ricas e esconderam o tesouro em uma panela de bronze. Nunca mais voltaram para buscar os bens.  A descoberta foi anunciada pela Autoridade de Antiguidades de Israel. O brinco e 24 moedas foram encontrados dentro de uma pequena panela de bronze, localizada ao lado de um poço em uma antiga casa da cidade.


A panela foi encontrada ao lado de um poço, em uma antiga casa de Cesárea. Segundo Peter Gendelman e Mohammed Hatar, diretores da escavação, as moedas datam do final do século 11. Assim, é possível “ligar o tesouro à conquista da cidade pelos cruzados no ano de 1101, um dos eventos mais dramáticos da história da cidade”. “De acordo com fontes escritas contemporâneas, a maioria dos habitantes de Cesárea foi massacrada pelo exército de Balduíno I (1100-1118), rei do Reino Cruzado de Jerusalém”, afirma a entidade. O dono das moedas e sua família provavelmente morreram no massacre ou foram vendidos como escravos e não conseguiram recuperar o tesouro.


Robert Kool, especialista em moedas da Autoridade de Antiguidades de Israel, afirma que uma ou duas das moedas de ouro encontradas equivaliam ao salário anual de um fazendeiro da época. Por isso, quem guardou as moedas deve ter sido um rico comerciante.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/moedas-ouro-cesareia-israel-cruzadas-historia.phtml

sábado, 16 de maio de 2020

MULHER DETECTORA DE METAIS ENCONTRA ANEL DO SÉCULO XVII QUE FOI LEILOADO POR MAIS DE £ 17.400


Um fascinante anel de ouro, datado do século XVII, descoberto por uma mulher de Blackpool com um detector de metais nas margens do Loch Lomond, na Escócia, foi vendido por £ 17.400 (R$ 123.500,00) em um leilão. A pesquisadora, Michelle Vall, de Blackpool, iniciou o hobby de detectar metais há pouco mais de dois anos. Em uma viagem a Loch Lomond, na Escócia, em novembro passado, ela ganhou ouro com a descoberta de um belo anel em Ducks Bay, nas margens do o lago. Ela declarou o anel como um tesouro escocês, mas foi informado que o estado não queria comprá-lo. Após a venda, ela disse: “Foi um momento emocionante desde o momento em que segurei o anel na palma da minha mão até o leilão de hoje. A DNW pesquisou mais o anel e descobriu que o brasão pertencia à família Colman de Brent Eleigh, Suffolk, que usava os braços mostrados no aro do anel desde 1598 e acredita-se que esse anel data de 1640 a 1680.


A família Colman fez fortuna em meados do século XVI com o comércio de tecidos, na cidade de Lavenham em Suffolk.  Eduardo também tinha grandes ambições políticas para si mesmo, que começaram em 1661, quando se estabeleceu na corte agindo como guarda-costas do rei. Em 1673, Edward fora nomeado secretário da católica Maria de Modena, esposa de James, duque de York, irmão mais novo e herdeiro presuntivo do rei protestante Carlos II. No final da década de 1670, James e Mary estavam morando em Edimburgo e em 1680 o rei fez James Commissioner para a Escócia. Nigel Mills, especialista da DNW em Antiguidades observou: "Ficamos muito satisfeitos com um forte resultado no leilão de hoje, o anel que está sendo vendido acima da estimativa máxima para um colecionador particular americano, que ficou encantado por ser o vencedor do concurso".

Fonte: https://www.blackpoolgazette.co.uk/news/people/metal-detecting-woman-finds-17th-century-ring-sells-ps17000-942439

domingo, 10 de maio de 2020

CONHEÇA A HISTÓRIA E AS ESTRANHAS LENDAS SOBRE A IGREJA DOS NEGROS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO EM SABARÁ – MINAS GERAIS.




Sabará tem origem num arraial de bandeirantes que apareceu no fim do século XVII. O povoado cresceu e foi criada a freguesia em 1707, que foi elevada a vila e município em 1711, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. É cidade desde 1838O princípio da história de Sabará está ligado à descoberta de ouro na região, então conhecida como Sabarabuçu, em finais do século XVII e à presença de Borba Gato, que ali permaneceu após a morte de Fernão Dias e que veio a ser o seu primeiro guarda-mor





Predomina, hoje, a versão de que, quando o bandeirante paulista lá chegou, já encontrou uma povoação e que o núcleo urbano por ele criado foi, na verdade, Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, que está um pouco antes da entrada de Sabará, do outro lado do Rio das VelhasA origem do nome é bastante controvertida. O viajante inglês Richard Burton ouviu, em 1867, que ele teria sido tomado de um velho pajé que ali viveu em tempos remotos. Outro viajante, o sábio francês Saint-Hilaire, também dá uma versão pouco consistente, misturando corruptelas de termos indígenas. 





Segundo o historiador mineiro Diogo de Vasconcelos, o nome tem a ver com as particularidades geográficas da junção de um rio menor com um rio maior, como ocorre no sítio em que a cidade foi criada, onde o ribeirão Sabará deságua no rio das Velhas. Isso é bem mais aceitáveis sabedores que somos de que os índios brasileiros das mais diversas nações sempre identificavam os acidentes geográficos compondo nomes, conforme a figuração ou ideia concreta ou abstrata que tais acidentes sugeriam.








Sabará foi elevada a categoria de vila por Antônio de Albuquerque, logo após o fim da Guerra dos Emboabas, juntamente com o Ribeirão do Carmo e Vila Rica. Como sede de comarca de uma importante região aurífera, possuía a sua odiada casa de fundição, para onde deveria ser levado todo o ouro extraído na região para ser fundido em barras e devidamente taxado. A antiga comarca de Sabará era a maior de Minas Gerais, atingindo até a região de Paracatu e o Triângulo Mineiro.











No princípio do século XIX, Sabará era dividida em cidade velha e cidade nova. A cidade velha era a região onde hoje ficam as igrejas de Nossa Senhora do Ó e Nossa Senhora da Conceição e a cidade nova era a região que abrange o centro histórico e a parte baixa, em direção ao rio.






Foi em Sabará que morreu um dos delatores da Inconfidência Mineira, o coronel do regimento de auxiliares de Paracatu, Basílio de Brito Malheiro do Lago. Morreu amaldiçoando o Brasil e os brasileiros e temendo ser emboscado em algum beco escuro, punido pelo povo de Sabará pela sua vil delação. Daqui também saiu um dos mais implacáveis da Inconfidência, o desembargador César Manitti, ouvidor da Comarca e escrivão do tribunal que condenou os inconfidentes



Sabará é a cidade histórica mineira mais próxima da capital. Uma das características marcantes do lugar é a receptividade de sua gente. Caminhando pelo centro histórico, é possível seguir por vias estreitas de paralelepípedos e se defrontar com construções do século XVIII. O município oferece atrativos para turistas que buscam resgatar um pouco da história de Minas ou apoiar a sua fé, visitando as suas igrejas. A vida noturna também é muito ativa, principalmente nas praças Melo Viana e Santa Rita.



Percorrendo a Estrada Real, o viajante se depara com muitas lendas e “causos” que vêm de tempos antigos, passados de geração em geração e se perdem entre a linha tênue que divide o sonho e a memória. No Caminho do Sabarabuçu não é diferente. Na cidade de Sabará, em Minas Gerais, fica a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, um edifício inacabado cuja construção envolve muitos mistérios. 



Sabemos que as paredes de pedra começaram a ser erguidas em 1.757 pela irmandade de padres locais. Sabemos também que a obra durou mais de 100 anos e foi interrompida definitivamente em 1.886. As fontes oficiais creditam a morosidade da obra e seu fim à falta de recursos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Barra do Sabará. No entanto, os locais têm outra história para contar aos turistas — mais interessante e misteriosa. Durante boa parte da construção, a mão de obra utilizada provinha de homens negros escravizados e muitos pereceram no local. 


Então, depois das Leis que, aos poucos, foram concedendo liberdade aos escravos, os homens brancos ricos da região tentaram continuar as obras da igreja, mas não conseguiram, devido a intervenções sobrenaturais. Segundo a lenda, as paredes que os trabalhadores livres erguiam durante o dia eram derrubadas durante a noite pelas almas dos escravos que ali morreram. Assim, a construção não avançava e teve que, por fim, ser abortada completamente. No minimo ...muito estranho!




                           Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabar%C3%A1 

              https://medium.com/localizahertz/conhe%C3%A7a-a-lenda-da-igreja-nossa-senhora-do-ros%C3%A1rio-942e96e58b9a