terça-feira, 31 de maio de 2016

MISTERIOSO PUNHAL DE TUTANCÂMON É DE ORIGEM EXTRATERRESTRE, SEGUNDO ANÁLISES CIENTÍFICAS FOI MANUFATURADO DE UM METEORITO OU OUTRO MATERIAL DO ESPAÇO


É evidente que os mistérios do Antigo Egito ainda assolam as mentes dos curiosos seres humanos. Enquanto grande parte não é revelada, aos poucos vamos montando esse enorme quebra-cabeça. Um grupo de cientistas confirmaram que uma, das duas adagas que foram encontrados na tumba do jovem faraó Tutancâmon, é de origem extraterrestre (meteorito!?). Esta revelação foi feita na publicação de um artigo da Meteoritics & Planetary Science, que reproduziu os meios de comunicação internacionais.



Os antigos egípcios consideravam o ferro um metal mais valioso do que o ouro, porque não tinha minas e não tinha desenvolvido uma cultura de tratar o metal como em outras culturas antigas. Assim, a origem dos punhais de ferro  tinha sido um enigma desde que descobriu a tumba do jovem faraó em 1922. Através de uma análise utilizando a técnica de fluorescência de raios-X, à equipe internacional de pesquisadores confirmou que a composição dos punhais de ferro tem diferentes concentrações de cobalto e níquel em relação ao percentual típico e mais se assemelha de ferro de meteoritos.

  
De acordo com o estudo: “Para além da área do Mediterrâneo, a queda de meteoritos era visto como uma mensagem Divina para as antigas culturas. É geralmente aceito que outras civilizações do globo terrestre, incluindo os Inuítes, as antigas civilizações do Tibete, Síria e Mesopotâmia, além da pré-histórica Hopewell do Leste da América do Norte, usaram ferro oriundo de meteoritos para a produção de suas ferramentas e objetos cerimoniais.”

  
Porcelli elucida como os pesquisadores estabeleceram que o punhal fosse composto de materiais do espaço. A composição da adaga é de 10 % de níquel e 0,6% de cobalto. Concentrações típicas de meteoritos. Porcelli ainda diz que pensar que eles são resultados de uma simples fusão de metais, nessas concentrações, é impossível. Não sabemos realmente se foi oriundo de algum meteorito, ou alguém, de algum lugar longínquo, resolveu presentear Tutancâmon com uma nobre adaga de origem misteriosa!


segunda-feira, 30 de maio de 2016

TESOURO DO SÉCULO XVI ENCONTRADO EM VELHO SAPATO NA HOLANDA



Deve ter sido o medo da perseguição católica que levou o dono de um pequeno tesouro em moedas de prata a enterrá-las dentro de um sapato, na época da Revolta Holandesa, ou como alguns chamam, na época da Guerra dos Oitenta Anos.   Entre 1568 e 1648 o território que é hoje ocupado pela Holanda e parte da Bélgica e que pertencia à Espanha, lutou por sua independência. 

 
 
Os calvinistas que habitavam em grande número o território dos Países Baixos queriam poder manter sua independência religiosa, garantida até então, e temiam que os reis de Espanha viessem a exigir afiliação total ao catolicismo. Esse espírito de revolta foi muito ajudado pelos altos impostos e desemprego generalizado que maltratavam a população. Foram oitenta anos de batalhas e lutas que acabaram com a assinatura do Tratado de Westfália em 1648 e com a unificação e independência da Holanda.

 
Isso justificaria a causa de se esconder uma coleção – uma pequena fortuna – de 477 moedas dentro de um sapato enterrado no solo. Pouco se sabe sobre essas moedas ou sobre seu dono.  Sabe-se, no entanto que essas economias, foram enterradas depois de 1592, porque essa é a data da mais recente moeda no grupo.  O tesouro conta com grande variedade de moedas de prata: a mais antiga é de 1472 enquanto que a mais recente foi cunhada em 1592.

 
Os arqueólogos holandeses encontraram as 477 moedas de prata enterradas na prefeitura de Roterdã, segunda maior cidade do país.  Perguntado sobre o achado, o prefeito da cidade, Ahmed Aboutaleb, se mostrou surpreso com a descoberta e disse que “nunca antes um grupo de arqueólogos tinha descoberto um sapato recheado de dinheiro“. Ainda não foi divulgado o valor atual das moedas encontradas, estima-se em alguns milhares de Euros.





domingo, 29 de maio de 2016

COLEÇÃO DE US$ 30 MILHÕES ENCONTRADA EM GARAGEM NUMA CABANA EM RUÍNAS


Dois recém donos de uma pequena cabana de $300.000, fizeram o investimento de suas vidas após acharem a coleção do artista Arthur Pinajian na garagem da casa. A coleção é estimada em $30 milhões de dólares.

Thomas Schultz e Larry Joseph – dois amigos investidores- compraram uma pequena cabana em ruínas em Bellport, Nova York, em 2007, na esperança de reformá-la. Mas dentro, eles encontraram muito mais do que uma casa pedindo reforma; recentemente milhares de pinturas e desenhos do artista armênio-americano Arthur Pinajian, que morreu em 1999, aos 85 anos de idade. Pinajian, um ex-proprietário da residência, que se esforçou para encontrar o sucesso no mundo da arte durante toda sua vida, havia instruído para que todas as obras fossem jogadas fora quando morresse. Seus desejos foram ignorados, e as obras ficaram abandonadas em meio a poeira, insetos, pragas e mofo. Ao descobrirem o tesouro, os novos proprietários decidiram pagar o valor extra de $2500 para ficarem com a coleção do artista.



As peças incluem pinturas abstratas e expressionistas, paisagens, desenhos realizados durante a Segunda Guerra Mundial, ilustrações, baseado nas histórias em quadrinhos dos anos 1930, e imagens das colônias artísticas de 1960, no Woodstock. Ao todo somam mais de 3.000 pinturas, desenhos e ilustrações. 

Algumas das pinturas abstratas estão atualmente sendo exibidas em Nova Iorque e estão a venda pelo preço de $87.000 cada. De acordo com a Island News 12 Long, a coleção foi avaliada por Peter Hastings Falk, autor Who Was Who in American Art, por US $30 milhões. Já tendo também avaliado as obras da propriedade de Andy Warhol.


Sr. Falk conta ao The Weekly sobre o armênio: “Ele (Pinajian) pintava todos os dias, mas ninguém via sua arte. Ele não recebeu nenhuma crítica ou comentário sobre sua obra, e jamais seus trabalhos foram exibidos em galeria ou museu em NY.” Pinajian sofreu dificuldades financeiras durante grande parte de sua vida e contava com o apoio financeiro de sua irmã que trabalhava como secretária. Os irmãos viveram juntos por grande parte de suas vidas e nenhum acabou casando.



Falando ao The New York Times após a descoberta das obras em 2007, o primo de Pinajian, John Aramian, disse: “Ele pensava ser o próximo Picasso. Eles acreditavam que ele se tornaria famoso e pagaria tudo para eles um dia, mas isso nunca aconteceu.
“Então, ele ficou frustrado e isolou-se de tudo e de todos, apenas pintava.” Os historiadores de arte americana William Innes Homer, que morreu no ano passado, havia dito que Pinajian era um “pesquisador solitário trancafiado em seu laboratório de conhecimento buscando seu próprio bem” O historiador de arte ainda escreveu: “Ele perseguiu seus objetivos de forma isolada, com a determinação de um Gauguin ou Cézanne, recusando-se a parar frente a indiferença pública.

Era apaixonado e inequivocamente comprometido. Finalmente, o trabalho Pinajian reflete a alma de um falho, mas brilhante gênio artístico. “Quando ele atinge a marca, especialmente em suas abstrações, ele pode ser classificado entre os melhores artistas de sua época.”

quinta-feira, 26 de maio de 2016

TEXTO DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA É LEILOADO POR US$ 2,4 MILHÕES



Documento foi assinado por Abraham Lincoln em 1º de fevereiro de 1865. Trata-se de um dos 14 exemplares assinados pelo ex-presidente americano.


O texto da 13ª emenda da Constituição americana, assinada em 1865 por Abraham Lincoln, que aboliu a escravatura nos Estados Unidos, foi adquirido por US$ 2,41 milhões (R$ 8,63 milhões) em um leilão da Sotheby's, em Nova York. O documento, leiloado na quarta-feira (25), foi assinado por Lincoln em 1º de fevereiro de 1865, algumas semanas antes de seu assassinato em 14 de abril, e pouco mais de dois meses antes do final da Guerra da Secessão.Trata-se de um dos catorze exemplares assinados pelo presidente americano da época. Foi colocado à venda pelo Instituto de História Gilder Lehrman, em Nova York, que tem duas cópias da emenda. O organismo, que ficará com um exemplar do valioso documento, espera arrecadar fundos adicionais para comprar outros documentos, segundo a Sotheby's.

 
"Não haverá nos Estados Unidos, nem em nenhum lugar sob sua jurisdição, nem escravidão, nem servidão involuntária, salvo como castigo por um delito do qual o acusado tenha sido devidamente condenado", diz a emenda. Outro documento assinado por Lincoln foi vendido, também na quarta-feira, por 2,17 milhões de dólares. Trata-se da Proclamação de Emancipação, que ordenava que todas as pessoas em estado de escravidão deviam ser reconhecidas como livres.



O texto não tinha valor constitucional, mas representou um primeiro passo para a abolição da escravatura, concretizada pela 13ª emenda. O documento, do qual restam 27 exemplares, esta datado de 22 de setembro de 1862, embora tenha sido efetivado em 1º de janeiro de 1863. Em 2009, o manuscrito de um discurso de Lincoln, pronunciado imediatamente depois de sua reeleição em novembro de 1864, foi vendido por 3,44 milhões de dólares na casa de leilões Christie's, um recorde.