domingo, 24 de maio de 2020

MOEDAS DE OURO DE UMA FAMÍLIA ATACADA POR CRUZADOS SÃO ENCONTRADAS EM ISRAEL.


Raras moedas de ouro e um brinco, também feito de ouro, foram encontrados no antigo porto de Cesareia, no norte de Israel. Os especialistas acreditam que os objetos foram abandonados na época dos cruzados, que conquistaram a região há 900 anos. As vítimas eram ricas e esconderam o tesouro em uma panela de bronze. Nunca mais voltaram para buscar os bens.  A descoberta foi anunciada pela Autoridade de Antiguidades de Israel. O brinco e 24 moedas foram encontrados dentro de uma pequena panela de bronze, localizada ao lado de um poço em uma antiga casa da cidade.


A panela foi encontrada ao lado de um poço, em uma antiga casa de Cesárea. Segundo Peter Gendelman e Mohammed Hatar, diretores da escavação, as moedas datam do final do século 11. Assim, é possível “ligar o tesouro à conquista da cidade pelos cruzados no ano de 1101, um dos eventos mais dramáticos da história da cidade”. “De acordo com fontes escritas contemporâneas, a maioria dos habitantes de Cesárea foi massacrada pelo exército de Balduíno I (1100-1118), rei do Reino Cruzado de Jerusalém”, afirma a entidade. O dono das moedas e sua família provavelmente morreram no massacre ou foram vendidos como escravos e não conseguiram recuperar o tesouro.


Robert Kool, especialista em moedas da Autoridade de Antiguidades de Israel, afirma que uma ou duas das moedas de ouro encontradas equivaliam ao salário anual de um fazendeiro da época. Por isso, quem guardou as moedas deve ter sido um rico comerciante.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/moedas-ouro-cesareia-israel-cruzadas-historia.phtml

sábado, 16 de maio de 2020

MULHER DETECTORA DE METAIS ENCONTRA ANEL DO SÉCULO XVII QUE FOI LEILOADO POR MAIS DE £ 17.400


Um fascinante anel de ouro, datado do século XVII, descoberto por uma mulher de Blackpool com um detector de metais nas margens do Loch Lomond, na Escócia, foi vendido por £ 17.400 (R$ 123.500,00) em um leilão. A pesquisadora, Michelle Vall, de Blackpool, iniciou o hobby de detectar metais há pouco mais de dois anos. Em uma viagem a Loch Lomond, na Escócia, em novembro passado, ela ganhou ouro com a descoberta de um belo anel em Ducks Bay, nas margens do o lago. Ela declarou o anel como um tesouro escocês, mas foi informado que o estado não queria comprá-lo. Após a venda, ela disse: “Foi um momento emocionante desde o momento em que segurei o anel na palma da minha mão até o leilão de hoje. A DNW pesquisou mais o anel e descobriu que o brasão pertencia à família Colman de Brent Eleigh, Suffolk, que usava os braços mostrados no aro do anel desde 1598 e acredita-se que esse anel data de 1640 a 1680.


A família Colman fez fortuna em meados do século XVI com o comércio de tecidos, na cidade de Lavenham em Suffolk.  Eduardo também tinha grandes ambições políticas para si mesmo, que começaram em 1661, quando se estabeleceu na corte agindo como guarda-costas do rei. Em 1673, Edward fora nomeado secretário da católica Maria de Modena, esposa de James, duque de York, irmão mais novo e herdeiro presuntivo do rei protestante Carlos II. No final da década de 1670, James e Mary estavam morando em Edimburgo e em 1680 o rei fez James Commissioner para a Escócia. Nigel Mills, especialista da DNW em Antiguidades observou: "Ficamos muito satisfeitos com um forte resultado no leilão de hoje, o anel que está sendo vendido acima da estimativa máxima para um colecionador particular americano, que ficou encantado por ser o vencedor do concurso".

Fonte: https://www.blackpoolgazette.co.uk/news/people/metal-detecting-woman-finds-17th-century-ring-sells-ps17000-942439

domingo, 10 de maio de 2020

CONHEÇA A HISTÓRIA E AS ESTRANHAS LENDAS SOBRE A IGREJA DOS NEGROS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO EM SABARÁ – MINAS GERAIS.




Sabará tem origem num arraial de bandeirantes que apareceu no fim do século XVII. O povoado cresceu e foi criada a freguesia em 1707, que foi elevada a vila e município em 1711, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. É cidade desde 1838O princípio da história de Sabará está ligado à descoberta de ouro na região, então conhecida como Sabarabuçu, em finais do século XVII e à presença de Borba Gato, que ali permaneceu após a morte de Fernão Dias e que veio a ser o seu primeiro guarda-mor





Predomina, hoje, a versão de que, quando o bandeirante paulista lá chegou, já encontrou uma povoação e que o núcleo urbano por ele criado foi, na verdade, Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, que está um pouco antes da entrada de Sabará, do outro lado do Rio das VelhasA origem do nome é bastante controvertida. O viajante inglês Richard Burton ouviu, em 1867, que ele teria sido tomado de um velho pajé que ali viveu em tempos remotos. Outro viajante, o sábio francês Saint-Hilaire, também dá uma versão pouco consistente, misturando corruptelas de termos indígenas. 





Segundo o historiador mineiro Diogo de Vasconcelos, o nome tem a ver com as particularidades geográficas da junção de um rio menor com um rio maior, como ocorre no sítio em que a cidade foi criada, onde o ribeirão Sabará deságua no rio das Velhas. Isso é bem mais aceitáveis sabedores que somos de que os índios brasileiros das mais diversas nações sempre identificavam os acidentes geográficos compondo nomes, conforme a figuração ou ideia concreta ou abstrata que tais acidentes sugeriam.








Sabará foi elevada a categoria de vila por Antônio de Albuquerque, logo após o fim da Guerra dos Emboabas, juntamente com o Ribeirão do Carmo e Vila Rica. Como sede de comarca de uma importante região aurífera, possuía a sua odiada casa de fundição, para onde deveria ser levado todo o ouro extraído na região para ser fundido em barras e devidamente taxado. A antiga comarca de Sabará era a maior de Minas Gerais, atingindo até a região de Paracatu e o Triângulo Mineiro.











No princípio do século XIX, Sabará era dividida em cidade velha e cidade nova. A cidade velha era a região onde hoje ficam as igrejas de Nossa Senhora do Ó e Nossa Senhora da Conceição e a cidade nova era a região que abrange o centro histórico e a parte baixa, em direção ao rio.






Foi em Sabará que morreu um dos delatores da Inconfidência Mineira, o coronel do regimento de auxiliares de Paracatu, Basílio de Brito Malheiro do Lago. Morreu amaldiçoando o Brasil e os brasileiros e temendo ser emboscado em algum beco escuro, punido pelo povo de Sabará pela sua vil delação. Daqui também saiu um dos mais implacáveis da Inconfidência, o desembargador César Manitti, ouvidor da Comarca e escrivão do tribunal que condenou os inconfidentes



Sabará é a cidade histórica mineira mais próxima da capital. Uma das características marcantes do lugar é a receptividade de sua gente. Caminhando pelo centro histórico, é possível seguir por vias estreitas de paralelepípedos e se defrontar com construções do século XVIII. O município oferece atrativos para turistas que buscam resgatar um pouco da história de Minas ou apoiar a sua fé, visitando as suas igrejas. A vida noturna também é muito ativa, principalmente nas praças Melo Viana e Santa Rita.



Percorrendo a Estrada Real, o viajante se depara com muitas lendas e “causos” que vêm de tempos antigos, passados de geração em geração e se perdem entre a linha tênue que divide o sonho e a memória. No Caminho do Sabarabuçu não é diferente. Na cidade de Sabará, em Minas Gerais, fica a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, um edifício inacabado cuja construção envolve muitos mistérios. 



Sabemos que as paredes de pedra começaram a ser erguidas em 1.757 pela irmandade de padres locais. Sabemos também que a obra durou mais de 100 anos e foi interrompida definitivamente em 1.886. As fontes oficiais creditam a morosidade da obra e seu fim à falta de recursos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Barra do Sabará. No entanto, os locais têm outra história para contar aos turistas — mais interessante e misteriosa. Durante boa parte da construção, a mão de obra utilizada provinha de homens negros escravizados e muitos pereceram no local. 


Então, depois das Leis que, aos poucos, foram concedendo liberdade aos escravos, os homens brancos ricos da região tentaram continuar as obras da igreja, mas não conseguiram, devido a intervenções sobrenaturais. Segundo a lenda, as paredes que os trabalhadores livres erguiam durante o dia eram derrubadas durante a noite pelas almas dos escravos que ali morreram. Assim, a construção não avançava e teve que, por fim, ser abortada completamente. No minimo ...muito estranho!




                           Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sabar%C3%A1 

              https://medium.com/localizahertz/conhe%C3%A7a-a-lenda-da-igreja-nossa-senhora-do-ros%C3%A1rio-942e96e58b9a

segunda-feira, 4 de maio de 2020

PESQUISADORES ENCONTRAM "COFRINHO" COM MOEDAS DE OURO DE 1.200 ANOS EM ISRAEL.


Pesquisadores encontraram na cidade de Yavne, em Israel, um pequeno pote contendo inúmeras moedas de ouro datadas entre os séculos 7 a 9 D.C. Eles acreditam que o “cofrinho” possa ter sido o local de armazenamento das economias pessoais de um antigo oleiro que trabalhava na região. A Autoridade de Antiguidades de Israel conduziu as escavações que foram realizadas em um bairro residencial da cidade. Os arqueólogos Liat Nadav-Ziv e Elie Haddad afirmaram que essa foi uma descoberta importante, pois possibilitará uma reavaliação sobre a importância da região no comércio internacional da época.


Isso acontece porque as moedas não eram normalmente encontradas em Israel naquele período. “Existem dinares de ouro [moedas persas e islâmicas] emitidos pela dinastia Aghlabid que governava o norte da África”, explica o especialista em moedas Robert Kool. Essa dinastia estava sob o controle do Califado Abássida, que também governava a região na qual foi encontrado o tesouro. Um dos dinares descobertos pelos pesquisadores pertenceu ao reinado do califa abássida Harun A-Rashid. Ele era uma "figura-chave na coleção clássica de histórias conhecidas como Noites da Arábia, também conhecidas como Mil e Uma Noites", governando em um contexto de grande riqueza para o território, de acordo com o The Jerusalem Post.


Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/pesquisadores-encontram-moedas-de-ouro-de-1200-anos-em-israel.phtml