segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

MOEDAS DE 1.700 ANOS E O ANEL DE JESUS “BOM PASTOR” ENCONTRADOS EM ISRAEL NA CIDADE DE CESÁREA.


As descobertas dos mergulhadores incluem um anel de ouro com gema verde esculpida com a imagem cristã do 'Bom Pastor' - uma representação antiga de Jesus - e a imagem esculpida da 'Harpa de Davi'. Arqueólogos marinhos que mergulham na costa de Cesárea descobriram uma série de artefatos antigos nos últimos meses, incluindo alguns que datam do século III, revelou a Autoridade de Antiguidades de Israel na quarta-feira. Os achados vieram dos naufrágios de dois navios que afundaram perto da cidade costeira do norte durante o período romano e mameluco. “Os navios provavelmente estavam ancorados nas proximidades e naufragados por uma tempestade”, disseram Jacob Sharvit e Dror Planer, da Unidade de Arqueologia Marinha da IAA. “Eles podem ter sido ancorados no mar depois de entrar em dificuldades, ou temer o tempo tempestuoso, porque os marinheiros sabem bem que atracar em águas rasas e abertas fora de um porto são perigosas e sujeitas a desastres”, acrescentaram.


Algumas das descobertas mais intrigantes incluem aqueles que se acredita serem objetos pessoais dos passageiros a bordo. Os arqueólogos descobriram um grosso anel de ouro com uma pedra preciosa verde incrustada que retrata um jovem pastor vestido com uma túnica com um carneiro ou ovelha nos ombros. Acredita-se que a imagem seja o símbolo cristão do “Bom Pastor”, uma representação antiga de Jesus como uma figura benevolente, sugerindo que seu proprietário provavelmente era um dos primeiros cristãos. “As costas de Israel são ricas em locais e descobertas que são patrimônios culturais nacionais e internacionais imensamente importantes”, disse Eli Eskozido, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel. “Eles são extremamente vulneráveis, razão pela qual a Autoridade de Antiguidades de Israel conduz pesquisas subaquáticas para localizar, monitorar e salvar quaisquer antiguidades.” Os cascos dos dois navios naufragados e suas cargas foram descobertos espalhados apenas quatro metros debaixo d'água, disse o IAA.

 

 


O tesouro descoberto incluía "centenas de moedas romanas de prata e bronze de meados do século III dC e um grande tesouro de moedas de prata do período mameluco". Os arqueólogos também descobriram uma estatueta de bronze na forma de uma águia, vários sinos de bronze, vasos de cerâmica e uma grande âncora de ferro. Uma pedra preciosa vermelha que se acreditava ter sido colocada dentro de um anel também foi descoberta, com uma imagem esculpida de uma lira, conhecida na tradição judaica como "Harpa de Davi" e na mitologia grega como "Lira de Apolo". O Eskozido apelou aos que mergulham, mergulham com snorkel e nadam ao longo da costa de Israel a estarem atentos aos artefatos em potencial e a relatarem quaisquer descobertas às autoridades. “Apelamos aos mergulhadores: se você encontrar um achado antigo, anote sua localização subaquática, deixe-o no mar e informe-nos imediatamente”, disse ele. “A descoberta e documentação de artefatos em seu local de descoberta original tem uma enorme importância arqueológica e às vezes até mesmo uma pequena descoberta leva a uma grande descoberta.”


Fonte: https://www.timesofisrael.com/underwater-treasure-1700-year-old-coins-among-shipwrecked-items-found-off-caesarea/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

FIM DOS CAÇADORES DE TESOUROS? “ABSURDO!”, MAS O PRIMEIRO SMS É VENDIDO POR QUASE R$ 700 MIL NUM LEILÃO EM PARIS.

  

 Maximillien Aguttes, gerente de desenvolvimento da casa de leilões Aguttes, apresenta uma tela mostrando um telefone com o primeiro SMS do mundo — Foto: ALAIN JOCARD / AFP

É triste publicar esta notícia! Mas para os caçadores de tesouros com detectores e pás esta notícia nos traz um enorme desalento. Agora tesouros digitais e chamados de “fungíveis” estão se tornando uma realidade para quem busca enriquecer com lendários e verdadeiros tesouros. Uma mensagem, que deseja "Feliz Natal", foi comercializada como Token Não Fungível (NFT). O texto foi enviado em 3 de dezembro de 1992. A primeira mensagem de texto enviada, desejando "Feliz Natal", foi vendida nesta terça-feira por 107 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 692 mil, como um Token Não Fungível (NFT) em uma casa de leilões de Paris. O texto, enviado em 3 de dezembro de 1992, foi posto a leilão pela empresa britânica de telecomunicações Vodafone. O engenheiro da Vodafone Neil Papworth enviou o SMS de seu computador para um gerente no Reino Unido, que o recebeu em seu telefone "Orbitel" de 2 kg - semelhante a um telefone de mesa, mas sem fio e com alça. "Eles estavam no meio dos eventos de fim de ano, então ele enviou a mensagem 'Feliz Natal'", disse Maximilien Aguttes, chefe de desenvolvimento da Aguttes Auction House. 


Tela mostra o primeiro SMS do mundo como um NFT — Foto: ALAIN JOCARD / AFP

 

Tokens não Fungíveis, ou NFTs, é um tipo de ativo digital que cresceu em popularidade este ano, com obras de arte NFT sendo vendidas por milhões de dólares. Comercializados desde cerca de 2017, esses objetos digitais, que englobam imagens, vídeo, música e texto, existem no blockchain, um registro das transações mantidas em computadores em rede. Cada NFT possui uma assinatura digital exclusiva. A venda de bens intangíveis não é legalizada na França, então a casa de leilões empacotou a mensagem de texto em uma moldura digital, exibindo o código e o protocolo de comunicação, disse Aguttes. O comprador receberá a réplica do protocolo de comunicação original que transmitiu o SMS e os lucros irão para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR.

Fonte: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/12/21/primeiro-sms-e-vendido-por-107-mil-euros-em-leilao-em-paris.ghtml

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

UM CASAL E TRÊS PEDREIROS ENCONTRAM UM TESOURO EM MOEDAS DE OURO ESTIMADAS EM R$ 2 MILHÕES.

Um casal e três pedreiros encontraram um tesouro de moedas que datam dos reinados de Luís XIII e Luís XIV. Esta descoberta maravilhosa logo estará em leilão. O tesouro quando foi encontrado. Estimativa total: € 300.000 (cerca de R$ 2 Milhões). As moedas serão vendidas individualmente. Este é um conto sobre a incrível descoberta de um tesouro enterrado - o tipo de aventura com que todos sonham. Transformou a vida tranqüila de um casal que comprou uma propriedade e dos três pedreiros que contrataram para fazer as reformas. Os artesãos encontraram dois recipientes cheios de Louis d'or (moedas de ouro), dando-lhes boa sorte. O casal comprou o imóvel em Plozevet, perto de Quimper, em 2012. Sete anos depois, começaram as obras para unir dois prédios, um celeiro e um antigo estábulo. Eles contrataram três pedreiros para fazer o trabalho. Em uma bela manhã de outubro de 2019, eles encontraram uma caixa de metal dentro de uma parede que, no fim das contas, estava cheia de moedas de ouro. Vários dias depois, eles encontraram uma bolsa escondida acima de uma viga. Ao todo, 239 moedas de ouro do 17 º século  foram inventariados. 


Em geral, eles estão em muito bom estado de conservação - um ponto importante para colecionadores e museus. Vinte e três foram golpeados sob Luís XIII, enquanto os outros 216 trazem as semelhanças de seu filho, Luís XIV, em diferentes fases de sua vida, mas sempre com seu melhor perfil. A moeda mais antiga, um ecu cunhado em Amiens (€ 700/800), é datada de 1638, e as mais recentes, incluindo um duplo Louis ecu parisiense (€ 2.600 / 3.000), de 1692. Serão vendidas individualmente, com estimativas variando de € 600 a 15.000 cada moeda. Embora a descoberta tenha sido feita em 2019, permaneceu um segredo bem guardado depois que os proprietários, cumprindo com suas obrigações legais, entraram com uma declaração na prefeitura da cidade de sua residência. O Departamento Regional de Arqueologia Preventiva de Rennes conduziu uma investigação administrativa para determinar a autenticidade das moedas e descobrir se há algum vestígio delas nos arquivos do departamento. Descobriu-se que a propriedade é a parte mais antiga de um 13 th  século. Mansão que pertencia a uma família de comerciantes ricos e agricultores até meados da década de 18 th século. Nesse ponto, um pouco de história é necessário. No 17 th século, o mar de Iroise foi uma rota de transporte fundamental para a exportação de vinhos de Bordeaux para a Inglaterra e grãos para o norte da Europa. Mas como a incerteza da guerra sempre pairava no horizonte, o dinheiro foi acumulado em antecipação aos tempos sombrios. 


Outra indicação da possível ligação das moedas com o comércio é que elas foram cunhadas em 19 cidades francesas de Amiens a Toulouse, Rouen, Poitiers, Rennes e outras em todo o vasto Reino da França. O Louis d'or, uma moeda de ouro com o padrão da pistola espanhola e criada sob Luís XIII em 31 de março de 1640, é responsável pela esmagadora maioria do tesouro. O Sr. Vieu, um consultor de numismática mandado pela casa de leilões para avaliar as moedas, ressalta a presença de um Louis d'or duplo de 1646 com uma longa fechadura em Dijon - uma das peças mais raras do grupo (€ 15.000), e um Luís XIII 1640 com a cruz templária cunhada em Paris (€ 8.000 / 12.000). Conforme observado acima, a última moeda data de 1692. O proprietário morreu repentinamente? Os herdeiros parecem não ter sabido da existência do tesouro, o que pode explicar porque sobreviveu intacto até hoje. Mas a história ainda não acabou: os arquivos departamentais estão tentando descobrir o nome do proprietário. A lei francesa é muito precisa quando se trata de descoberta de tesouros. Esta palavra - no sentido do artigo 716 do Código Civil - aplica-se somente se os objetos forem encontrados por puro acaso e não tiverem proprietário identificado. Os itens encontrados durante uma busca planejada e / ou com o uso de equipamento especial, como um detector de metais, são excluídos desta estrutura. Em 7 de julho de 2016, a lei foi alterada para fortalecer a luta contra o tráfico de bens culturais. 


Doravante, existe a presunção de propriedade do Estado para qualquer patrimônio arqueológico de reconhecido valor científico ou histórico, independentemente do local onde se encontre. As pessoas que acidentalmente encontram um objeto oculto ou enterrado estão necessariamente cientes de que não o possuem e, portanto, não podem argumentar de boa fé que é deles. É por isso que a descoberta deve ser relatada. O estado tem cinco anos para investigar e decidir se vai ou não adquiri-lo. Neste caso, foi considerada a data de compra do solar (2012) e não a data da descoberta do tesouro, que foi posterior à entrada em vigor da nova lei. Portanto, aos olhos da lei, metade do tesouro pertence aos pedreiros e metade aos proprietários da propriedade onde foi encontrado. A descoberta despertou paixões muito além das fronteiras da França, e os resultados devem ser tão altos quanto à empolgação gerada por este golpe de sorte.

 

Fontes: https://www.gazette-drouot.com/en/article/a-treasure-of-gold-coins-found-in-brittany/27495  /  https://www.goodnewsnetwork.org/3-stonemasons-find-stash-of-rare-gold-coins/

domingo, 21 de novembro de 2021

DETECTORISTA AMADOR DESCOBRE MOEDAS ÁRABES CAPAZ DE RESOLVER UM MISTÉRIO PIRATA DO SÉCULO XVII

 

Um punhado de moedas de prata árabe do século 17 desenterradas de um pomar na zona rural de Rhode Island e outros cantos aleatórios da Nova Inglaterra podem ajudar a resolver um dos casos arquivados mais antigos do planeta. O vilão desta história: um pirata inglês assassino que se tornou o criminoso mais procurado do mundo depois de saquear um navio que levava peregrinos muçulmanos de Meca para a Índia, e depois escapou da captura fingindo ser um traficante de escravos. “É uma nova história de um crime quase perfeito”, disse Jim Bailey, um historiador amador e detector de metais que encontrou a primeira moeda árabe intacta do século 17 em um prado em Middletown.


Esse antigo troco - um dos mais antigos já encontrados na América do Norte - poderia explicar como o pirata Capitão Henry Every desapareceu ao vento. Em 7 de setembro de 1695, o navio pirata Fancy, comandado por Every, emboscou e capturou o Ganj-i-Sawai, um navio real pertencente ao imperador indiano Aurangzeb, então um dos homens mais poderosos do mundo. A bordo estavam não apenas os adoradores retornando de sua peregrinação, mas dezenas de milhões de dólares em ouro e prata. O que se seguiu foi um dos roubos mais lucrativos e hediondos de todos os tempos. Relatos históricos dizem que seu bando torturou e matou os homens a bordo do navio indiano e estuprou as mulheres antes de fugir para as Bahamas, um refúgio de piratas. Mas a notícia de seus crimes se espalhou rapidamente, e o rei inglês William III - sob enorme pressão de um escandalizado gigante comercial da Índia e da Companhia das Índias Orientais - colocou uma grande recompensa por suas cabeças. “Se você procurar no Google 'primeira caça ao homem mundial', aparecerá como Every”, disse Bailey. “Todo mundo estava procurando por esses caras.”



Até agora, os historiadores só sabiam que Every eventualmente navegou para a Irlanda em 1696, onde a trilha esfriou. Mas Bailey diz que as moedas que ele e outros encontraram são evidências de que o famoso pirata fez seu caminho para as colônias americanas, onde ele e sua tripulação usaram o saque para as despesas do dia-a-dia durante a fuga. A primeira moeda completa apareceu em 2014 na Sweet Berry Farm em Middletown, um local que despertou a curiosidade de Bailey dois anos antes, depois que ele encontrou moedas coloniais antigas, uma fivela de sapato do século 18 e algumas balas de mosquete. Acenando com um detector de metais sobre o solo, ele recebeu um sinal, cavou e acertou o alvo literal: uma moeda de prata escura e do tamanho de uma moeda que ele inicialmente presumiu ser espanhola ou dinheiro cunhado pela Colônia da Baía de Massachusetts. Olhando mais de perto, o texto árabe na moeda fez seu pulso disparar. “Eu pensei, 'Oh meu Deus'”, disse ele.


A pesquisa confirmou que a moeda exótica foi cunhada em 1693 no Iêmen. Isso imediatamente levantou questões, disse Bailey, uma vez que não há evidências de que os colonos americanos lutando para sobreviver no Novo Mundo tenham viajado para qualquer lugar no Oriente Médio para comerciar até décadas depois. Desde então, outros detectores descobriram 15 moedas árabes adicionais da mesma época - 10 em Massachusetts, três em Rhode Island e duas em Connecticut. Outro foi encontrado na Carolina do Norte, onde os registros mostram que alguns dos homens de Every desembarcaram pela primeira vez. “Parece que alguns de seus tripulantes conseguiram se estabelecer na Nova Inglaterra e se integrar”, disse Sarah Sportman, arqueóloga estadual de Connecticut, onde uma das moedas foi encontrada em 2018 na escavação em andamento de uma fazenda do século 17. “Era quase como um esquema de lavagem de dinheiro”, disse ela. Embora pareça impensável agora, Every foi capaz de se esconder à vista de todos, se passando por um traficante de escravos - uma profissão emergente na Nova Inglaterra dos anos 1690. No caminho para as Bahamas, ele até parou na ilha francesa de Reunião para pegar alguns cativos negros para que aparentasse o papel, disse Bailey.



Registros obscuros mostram que um navio chamado Sea Flower, usado pelos piratas depois que eles abandonaram o Fancy, navegou ao longo da costa leste. Ele chegou com quase quatro dezenas de escravos em 1696 em Newport, Rhode Island, que se tornou um importante centro do comércio de escravos da América do Norte no século 18. “Há uma extensa documentação de fonte primária para mostrar que as colônias americanas eram bases de operação de piratas", disse Bailey, 53, que é formado em antropologia pela Universidade de Rhode Island e trabalhou como assistente arqueológico nas explorações do navio pirata Wydah Gally naufrágio ao largo de Cape Cod no final dos anos 1980. Bailey, cujo trabalho diurno é analisar a segurança no complexo prisional do estado, publicou suas descobertas em um jornal de pesquisa da American Numismatic Society, uma organização dedicada ao estudo de moedas e medalhas. Arqueólogos e historiadores familiarizados com o trabalho de Bailey, mas não envolvidos, dizem que estão intrigados e acreditam que ele está lançando uma nova luz sobre um dos mistérios criminais mais duradouros do mundo.



“A pesquisa de Jim é impecável”, disse Kevin McBride, professor de arqueologia da Universidade de Connecticut. “É muito legal. É realmente uma história muito interessante”. Mark Hanna, professor associado de história da Universidade da Califórnia-San Diego e especialista em pirataria no início da América, disse que quando viu pela primeira vez as fotos da moeda de Bailey: “Eu perdi minha cabeça”. “Encontrar aquelas moedas, para mim, foi uma coisa enorme”, disse Hanna, autora do livro de 2015, “Os Ninhos dos Piratas e a Ascensão do Império Britânico”. “A história do Capitão Cada é de importância global. Este material objeto - esta coisinha - pode me ajudar a explicar isso.” As façanhas de cada um inspiraram um livro de 2020 de Steven Johnson, “Inimigo de toda a humanidade”; A popular série de videogames “Uncharted” do PlayStation; e uma versão cinematográfica da Sony Pictures de “Uncharted”, estrelada por Tom Holland, Mark Wahlberg e Antonio Banderas, com lançamento previsto para o início de 2022. Bailey, que mantém seus achados mais valiosos não em sua casa, mas em um cofre, diz que continuará cavando. “Para mim, sempre foi sobre a emoção da caça, não sobre o dinheiro”, disse ele. “A única coisa melhor do que encontrar esses objetos são as histórias há muito perdidas por trás deles."

Fonte: https://abcnews.go.com/Entertainment/wireStory/ancient-coins-solve-mystery-murderous-1600s-pirate-76805122

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

CASAL DE DETECTORISTAS DESCOBREM TESOURO EM MOEDAS DO SÉCULO XI AVALIADAS EM R$ 37 MILHÕES

 

Adam Staples e Lisa Grace desenterraram a descoberta "única na vida" de 2.600 moedas. O tesouro é composto de várias moedas 'mint' do Rei Harold II e William I. O valor total pode ser de £ 5 milhões (R$ 37 Milhões) e agora estão em exibição no Museu Britânico. Se a descoberta for formalmente considerada um tesouro, tornará os descobridores milionários instantâneos.   

Milhares de moedas de prata incriminando um sonegador de impostos do século 11 e cunhadas com os emblemas de Haroldo II e Guilherme I estão em exibição no Museu Britânico. O casal de detectores de metais Adam Staples e Lisa Grace encontrou as 2.528 moedas em janeiro de 2019. Eles descobriram as moedas de 1.000 anos em um campo não arado de Somerset e acredita-se que seja o maior tesouro normando encontrado desde 1833.

 


As moedas no tesouro de 1.000 anos mostram sinais de terem sido adulteradas ilicitamente, exibindo designs mistos em ambos os lados. Os especialistas dizem que isso é evidência de que a pessoa que cunha as moedas estava usando um desenho mais antigo de uma ferramenta de cunhagem mais antiga e essencialmente evitando pagar uma taxa para obter o desenho atualizado. Embora o achado seja menor do que o famoso Staffordshire Hoard, a maior coleção de moedas e artefatos enterrados descobertos na Grã-Bretanha, acredita-se que seja pelo menos £ 1 milhão mais valioso. Muitas das moedas estão em perfeitas condições e podem ser avaliadas entre £ 1.000 (R$ 7.500,00) e £ 5.000 (R$ 37.000,00) cada.  

 


Harold Godwinson, da Inglaterra, era o governante anglo-saxão e pretendente ao trono após a morte de Eduardo, o Confessor. Foi então que o filho ilegítimo invasor de Ricardo I, mais conhecido como Guilherme, o Conquistador, navegou pelo Canal da Mancha e reivindicou as Ilhas Britânicas. A Batalha de Hastings, e a morte de Harold II, é um dos períodos mais famosos da história inglesa e colocou um fim abrupto ao domínio anglo-saxão.  Moedas de cerca de 1066 retratando o derrotado Rei Haroldo II e o conquistador  triunfante Guilherme I foram encontradas em um campo não arado.  Rebecca Pow, ministra das artes, patrimônio e turismo, disse: “Esta é uma descoberta muito emocionante e descobertas importantes como esta lançam uma nova luz sobre a história notável e fascinante de nosso país.”

 

Fonte: https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-7402085/Stunning-5MILLION-haul-1-000-year-old-coins-reveals-11th-century-tax-evasion.html

sábado, 6 de novembro de 2021

DETECTORISTA DE METAIS ENCONTRA UMA RARA E PEQUENA BÍBLIA DE OURO AVALIADA EM R$ 750 MIL

Uma pequena bíblia de ouro, talvez pertencente a um aristocrata medieval foi encontrada por uma detectorista de metais. A enfermeira do NHS Buffy Bailey, de Lancaster, encontrou o livro enquanto procurava uma fazenda perto de York com seu marido Ian. O objeto de 600 anos, que tem apenas 1,5 pol. (1,5 cm) de comprimento, pode valer mais de £ 100.000 (R$ 750.000,00), disse a Sra. Bailey. Um especialista descreveu-o como um artefato "excepcionalmente único" que originalmente teria pertencido a alguém "incrivelmente rico". A Sra. Bailey, 48, disse que ela e seu marido escolheram York para a detecção porque "sabiam que tinha muita história". Com a permissão do proprietário do terreno, a Sra. Bailey disse que recebeu um sinal imediatamente. Foi só quando ela limpou o item que ela percebeu que tinha encontrado algo especial e não um amuleto de uma loja de presentes. "Era tão pesado e brilhante - absolutamente lindo", disse ela. O objeto pesa apenas 0,2 onças (5g) e é de ouro 22 ou 24 quilates, e acredita-se que remonta ao século XV.


Estão gravados com imagens de São Leonard e Santa Margarida, santos padroeiros do parto, e poderia ter sido um objeto usado para proteção durante a gravidez e o parto. Ele foi encontrado em um terreno perto de uma propriedade outrora pertencente a Ricardo III (1483 a 1485) e especula-se que poderia ter pertencido a uma parenta sua ou de sua esposa Anne Neville. Ela foi comparada à Jóia de Middleham, um pingente de ouro com safira azul, encontrado no Castelo de Middleham, a cerca de 64 km de distância, também pertencente a Ricardo III e à família Neville.

 

Julian Evan-Hart, editor da revista Treasure Hunting, disse que o livro era um artefato histórico "excepcionalmente único". "A obra de arte é claramente iconográfica e tem uma grande semelhança com a Joia de Middleham - há todas as possibilidades de que tenha sido feita pelo mesmo artista." "Quem quer que o encomende devia ser incrivelmente rico", disse Bailey. "Não há nada igual no mundo. Pode valer £ 100.000 ou mais." O Museu de Yorkshire, em York, está avaliando o item antes de um leiloeiro definir uma avaliação. Nesse momento, o museu pode decidir comprar o item. O museu pagou £ 2,5 milhões para adquirir a Middleham Jewel em 1992.

Fonte: https://www.bbc.com/news/uk-england-york-north-yorkshire-59181714?piano-modal

domingo, 31 de outubro de 2021

A HISTÓRIA DO LENDÁRIO TESOURO QUE ESCONDE CERCA DE 150 QUILOS DE OURO NA CIDADE DE PITANGUI NO INTERIOR DE MINAS GERAIS.

 


Parecendo até roteiro da saga norte-americana Indiana Jones, o enredo ocorre numa cidade colonial mineira, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Volta e meia, em Pitangui, desbravadores do século 21 se embrenham na mata da Serra da Cruz do Monte, a mais alta daquelas bandas, em busca de 10 arrobas de ouro, que teriam sido enterradas por um rico minerador português. Os moradores mais antigos contam que a fortuna estaria escondida numa mina chamada de Olho do Sol. O desafio dos caçadores de tesouro é descobrir a localização dela. Moradores dizem que o português viveu muitos anos em Pitangui, fundada por bandeirantes no fim da década de 1690 e, em 1715, elevada à categoria de vila. Na época, pepitas de ouro eram retiradas do solo como se fosse batatas, o que despertou a cobiça de aventureiros e da Coroa.



O europeu juntou boa fortuna, mas, refém de uma doença que ninguém sabe dizer qual foi, decidiu enterrar o tesouro e se tratar do outro lado do Atlântico. Em solo lusitano, porém, percebeu que tinha poucos dias de vida. Decidiu, então, escrever uma carta ao filho, que permanecera na cidade histórica das Gerais. O português redigiu a carta e, como as correspondências daquele tempo duravam semanas para chegar ao destinatário e havia grande risco de serem violadas, então, o minerador recorreu a códigos para revelar ao filho a localização da mina. O Olho do Sol seria um código e ainda a correspondência jamais chegou às mãos do filho do europeu, pois o destinatário não teria sido encontrado pelo mensageiro. E também ninguém sabe quem ficou de posse da carta.



Mas, no início da década de 1920, a correspondência se tornou pública. Pelo menos três pessoas a leram. “Amarelado pelo tempo, o papel estava em poder de tal Joaquim César, morador da Saco, uma fazenda da região. Ele a mostrou a um ferreiro conhecido por Juquinha Cecílio, que também era conselheiro dos moradores. Naquele encontro, ainda esteve presente um rapaz, de nome João Moreno, que namorava a filha do ferreiro. O tempo passou e, em novembro de 1969, o genro do conselheiro procurou o cartório de Pitangui e registrou, em juízo, ter lido a correspondência”, conforme pesquisadores da região. Na declaração registrada em cartório, o senhor João Moreno disse que se lembrava do seguinte trecho escrito pelo português ao filho: “Tenho vida para poucos dias. Descubra a boca da mina, que está tapada de pedra e terra socada. Tem ferramentas de valores e mais ou menos de 10 a 11 arrobas de ouro. A boca da mina está na ponta da serra, Olho do Sol”. Naquela época, famílias ricas guardavam ouro em pó ou em barras. Portanto, as 10 arrobas de ouro escondidas pelo minerador português, atualmente, estão avaliadas em milhões de reais. Esse valor desperta a cobiça de pitanguienses e desbravadores de outras bandas. A mina – se é que ela existe – está na Serra Cruz do Monte, por onde passou um trecho da Estrada Real que ligava o município à Vila de Sabarabuçu, atual Sabará.


Fontes: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/02/10/interna_gerais,349683/lenda-de-portugues-que-teria-escondido-ouro-em-pitangui-desperta-cobica-no-seculo-21.shtml

https://historiaprimeiroanoalasallesp.wordpress.com/2016/11/27/casas-de-fundicao/

terça-feira, 26 de outubro de 2021

PESCADORES ACHAM INDÍCIOS DA LENDÁRIA "ILHA DO OURO" NO FUNDO DO MAR


Pescadores que realizavam mergulhos noturnos no rio Musi, perto de Palembang, na ilha indonésia de Sumatra, podem ter encontrado vestígios Srivijaya, a lendária Ilha do Ouro, um reino conhecido nos tempos antigos como uma civilização cuja riqueza era incalculável e que desapareceu no século IV.  A afirmação é do arqueólogo marítimo britânico Sean Kingsley. Segundo ele, os achados feitos pelos pescadores, que incluem moedas de diversos períodos históricos, peças de ouro e estátuas budistas cravejadas de pedras preciosas podem ser um sinal de que a Ilha do Ouro pode ter sido, enfim, descoberta. Segundo o The Guardian, ele descreveu o tesouro como uma evidência definitiva de que Srivijaya se tornou um "mundo aquático", assim como os textos antigos registram: "Quando a civilização chegou a fim, suas casas de madeira, palácios e templos afundaram junto com todos seus bens”. 


A pesquisa será publicada na última edição da revista Wreckwatch, que Kingsley edita. O estudo sobre Srivijayan faz parte de uma publicação de outono de 180 páginas que aborda a China e a Rota da Seda Marítima. Kingsley observou que, em seu auge, Srivijaya controlava as artérias da Rota da Seda Marítima, um mercado colossal no qual mercadorias locais, chinesas e árabes eram negociadas. "Enquanto o mundo mediterrâneo ocidental estava entrando na idade das trevas no século 8, um dos maiores reinos do mundo surgiram no mapa do sudeste da Ásia", escreve o arqueólogo em seu artigo. 


Por mais de 300 anos, os governantes de Srivijaya dominaram as rotas comerciais entre o Oriente Médio e a China imperial. Srivijaya se tornou a encruzilhada internacional para os melhores produtos da época. “Seus governantes acumularam riquezas lendárias”. Pescadores estão vendendo os tesouros. As razões que levaram o reino ao colapso ainda são desconhecidas. Kingsley especula que a causa pode ter sido "a resposta da Ásia a Pompeia, tornando-se vítima dos vulcões borbulhantes da Indonésia". Ou então, que o rio sedimentado pode ter engolido a cidade. Sem escavações oficiais, as evidências que poderiam responder a essas perguntas serão perdidas. 


Os tesouros agora recuperados pelos pescadores estão simplesmente sendo vendidos antes que os arqueólogos possam estudá-los adequadamente, indo parar nas mãos de negociantes de antiguidades, enquanto os pescadores que usam equipamentos de mergulho perigosos e baldes recebem uma ninharia do valor real. "Eles estão perdidos para o mundo", alertou Kingsley. "Vastas áreas, incluindo uma impressionante estátua budista em tamanho natural adornada com pedras preciosas, foram perdidas para o mercado internacional de antiguidades. Recentemente descoberta, a história da ascensão e queda de Srivijaya está morrendo de novo sem ser contada", afirmou ele.


Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2021/10/25/pescadores-podem-ter-encontrado-a-lendaria-ilha-do-ouro-na-indonesia.htm

domingo, 17 de outubro de 2021

CAÇADOR DE TESOUROS PENALIZADO POR ROUBO DE MILHARES DE ARTEFATOS COM DETECTOR DE METAIS.

 

Um caçador de tesouros francês que supostamente acumulou mais de 27.000 artefatos - variando de pulseiras da Idade do Bronze a um dodecaedro romano extremamente raro - ao saquear sítios arqueológicos, pode passar um tempo atrás das grades por a coleta ilegal. As autoridades apreenderam os objetos após uma investigação de um ano conduzida pela alfândega francesa, autoridades belgas e o Ministério da Cultura francês informaram a Agence France-Presse. Ele teria coletado os itens usando detectores de metal e seu próprio conhecimento arqueológico. Mas bandeiras vermelhas surgiram no ano passado, quando o homem, identificado apenas como Patrice T, alegou que desenterrou 14.154 moedas romanas em Flandres, a parte norte da Bélgica de língua holandesa, de acordo com o The Guardian. Ele disse que estava usando um detector de metais quando por acaso encontrou as relíquias em dois locais perto de Gingelom. Os detectores de metal só são permitidos para pesquisas científicas na França, mas no Flandres, eles podem ser usados ​​para buscas pessoais, de acordo com o relatório. Portanto, as moedas foram legalmente declaradas como propriedade de Patrice, relatou o jornal. No entanto, a história de Patrice começou a se desvendar quando a Agência Belga para o Patrimônio Imobiliário informou à alfândega francesa que parecia improvável que uma descoberta tão grande pudesse aparecer naquele local, de acordo com o veículo. As autoridades francesas então invadiram a casa do homem, encontrando o grande esconderijo de itens, incluindo pulseiras e colares das idades do bronze e do ferro, e um dodecaedro romano oco de cobre do qual apenas cem cópias conhecidas ainda existem. O serviço alfandegário francês confirmou que o caçador de tesouros realmente acumulou a carga por meio do "saque de vários locais na França". O caso foi encaminhado ao judiciário, com possíveis penalidades, incluindo multas pesadas e pena de prisão. Bruno Le Maire, ministro da Economia da França, classificou as descobertas como um "tesouro arqueológico inestimável". “Esta é uma mensagem clara para aqueles que, para o benefício e prazer egoísta de alguns, nos roubam nossa herança comum e apagam partes inteiras de nossa história”, disse Le Maire em um comunicado.

Fonte: https://247newsaroundtheworld.com/news/french-treasure-hunter-allegedly-looted-thousands-of-artifacts/#google_vignette


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

PESCADOR ENCONTRA VÔMITO DE BALEIA AVALIADO EM R$ 7,4 MILHÕES


Conhecido como âmbar cinza, substância rara formada no intestino das baleias cachalotes é utilizada na fabricação de perfumes. O pescador Narong Phetcharaj retornava para a praia de Niyom, ao sul da Tailândia, após mais um dia de trabalho, quando avistou um algo em meio a correnteza. Ao se aproximar, ele logo desconfiou que a descoberta fortuita pudesse valer milhões, uma vez que a massa cerosa à deriva aparentava ser o valioso âmbar cinza ou “vômito de baleia”. Vômito entre aspas mesmo, porque tecnicamente estamos falando de matéria fecal, formada no intestino de um cachalote. No entanto, presente em uma parcela ínfima da espécie e usada como fixador na produção de perfumes. Phetcharaj manteve a descoberta longe do alcance de geral, enquanto testava a substância em casa. Por meio de notícias sobre o assunto, ele queimou pequenos pedaços do material. Ao derreterem rapidamente, ele ficou ainda mais animado, já que essa é uma característica do âmbar cinza. 


No entanto, para legitimar o tesouro, o pescador levou o material para a avaliação de especialistas da Universidade Príncipe de Songkla. Após análise minuciosa, o resultado deu positivo: Phetcharaj tinha em mãos 30 kg de vômito de baleia, que podem valer aproximadamente R$ 7,4 milhões. “Pretendo vender o âmbar cinza, porque recebi um certificado que prova que é real”, disse o pescador, em declaração reportada pelo tablóide britânico Daily Mail. Um dos perfumes que utiliza o âmbar cinzento em sua composição é o francês Chanel Nº5.


Fonte: https://agorarn.com.br/ultimas/pescador-encontra-vomito-de-baleia-avaliado-em-mais-de-r-74-milhoes-saiba-para-que-substancia-e-usada/

domingo, 3 de outubro de 2021

CASAL ENCONTRA DIAMANTE AMARELO DE R$ 270 MIL PASSEANDO EM PARQUE DOS EUA

 

Localizado no Arkansas, o Crater of Diamonds State Park é conhecido por permitir que turistas descubram pedras preciosas. Na manhã do dia 23 de setembro, Michael Wredberg e sua esposa, Noreen, visitaram o lugar, no Arkansas, Estados Unidos. Dispostos a explorar o lugar, os dois se surpreenderam ao encontrar um diamante amarelo de 4,38 quilates. Acontece que, completamente aberto ao público, o parque permite que seus visitantes garimpem as pedras preciosas escondidas no solo. Por lá, são encontrados entre um ou dois diamantes diariamente. Ao todo, no ano de 2021, 258 diamantes já foram encontrados pelos turistas que exploram o parque, somando 46 quilates de gemas. "Arkansas é o único estado do país que possui uma mina de diamantes aberta ao público", explica Stacy Hurst, do Departamento de Parques, Patrimônio e Secretária de Turismo do Arkansas, segundo o UOL. "É uma experiência única e os visitantes criam memórias para a vida, independentemente de encontrarem ou não um diamante. Claro, encontrar um diamante aumenta a experiência.” Foi isso que aconteceu com Michael e Noreen. Vindo diretamente da Califórnia, o casal foi capaz de encontrar um diamante em menos de 40 minutos de buscas. Foi a mulher, contudo, quem visualizou a pedra no solo arado e macio primeiro. "Eu não sabia que era um diamante, mas era uma pedra limpa e brilhante, então eu a peguei", narrou. Foi assim que eles descobriram que, a partir daquele momento, eram donos de uma pedra consideravelmente grande. Ainda de acordo com o UOL, pedras como a encontrada pelos Wredberg podem valer entre R$ 9 mil a R$ 60 mil por quilate — sendo que o valor atribuído à gema depende de suas condições e da pureza do material.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/nos-eua-casal-encontra-diamante-amarelo-de-438-quilates-em-parque.phtml


domingo, 19 de setembro de 2021

ADOLESCENTES ENCONTRAM COM DETECTORES DE METAIS MOEDAS DE MIL ANOS QUE VALEM MILHARES DE LIBRAS.

Os achados de Reece Pickering, de 17 anos, e Walter Taylor, de 16 anos, irão a leilão na próxima semana e serão vendidos por um valor mínimo de aproximadamente R$ 22 mil. Dois adolescentes britânicos encontraram moedas que datam de quase mil anos atrás — e agora eles podem vendê-las por milhares de libras em um leilão que será realizado na casa de leilões Hansons Auctioneers and Valuers, na Inglaterra. Segundo as estimativas da instituição, o preço mínimo para aquisição dos objetos é de 3 mil libras esterlinas (aproximadamente R$ 22 mil). Reece Pickering, de 17 anos, descobriu um centavo saxão de prata datado de 1066 enquanto caçava "tesouros" com um detector de metais em Norfolk em agosto. No mês seguinte, Walter Taylor, de 16 anos, encontrou uma moeda de prata de 1106 em um campo em South Essex. A moeda encontrada por Pickering é do período em que Harold II, o último rei anglo-saxão, foi coroado na Inglaterra. Ele reinou de 6 de janeiro de 1066 até sua morte na Batalha de Hastings, em 14 de outubro de 1066. "Foi [algo] muito especial de encontrar. Eu não esperava achar uma moeda tão rara e notável. É um dia que vou lembrar para sempre", afirmou o jovem, em comunicado publicado pela casa de leilões. "Não consigo imaginar encontrar algo tão especial como isso novamente. Você nunca sabe o que está sob seus pés." 

Já o artefato encontrado por Taylor mostra o rei Henry I apontando para um cometa — os normandos eram fascinados pelas estrelas, por isso símbolos astronômicos aparecem nas moedas. O centavo foi criado após uma vitória em Tinchebrai, na Normandia, em 1106. A batalha em questão aconteceu entre invasores, liderados pelo rei da Inglaterra, e o exército de seu irmão mais velho, Robert Curthose, duque da Normandia. "A moeda estava enterrada a cerca de 10 centímetros de profundidade. Achei que fosse uma moeda de prata, mas quando limpei a lama, vi um rosto olhando para mim. Eu sabia que poderia ser bom e enviei uma foto para um especialista", contou Taylor, também em declaração. "Ela é muito rara. Venho detectando metais desde os 4 anos de idade e essa é a minha maior descoberta."

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2020/10/adolescentes-encontram-moedas-de-mil-anos-que-valem-milhares-de-libras.html

terça-feira, 14 de setembro de 2021

DETECTOR DE METAIS REVELA MOEDA QUE VALE R$ 1,5 MILHÃO


O “manco” a moeda confeccionada em ouro pertenceu ao reinado de Egberto, neto de Alfredo, o Grande. Uma impressionante moeda anglo-saxônica confeccionada em ouro durante o reinado de Egberto (802-839 DC) foi localizada por um detector de metais na parte de trás de um bar em Bournemouth, na Inglaterra — região que, na época da confecção, fez parte do território de Wessex. O achado ocorreu por um entusiasta em março de 2020, a 18 centímetros do chão, sendo avaliada por especialistas que confirmaram a raridade do tesouro, que remete diretamente ao reinado do avô de Alfredo, o Grande, um dos reis saxões mais famosos do país. Agora, a peça será disponibilizada pelo site de leilões Dix Noonan Webb com o lance mínimo de 200 mil libras (cerca de R$ 1,5 milhão).


O responsável pela organização do leilão, Peter Preston-Morley, acrescentou informações históricas sobre o item; trata-se de um “manco”, sendo entregue apenas para pessoas importantes em grandes eventos. Seu valor era equivalente a 30 moedas “comuns” confeccionadas com prata — que possibilitava a compra de cerca de 360 pães. "Esta moeda provavelmente representa um “manco”: uma denominação de ouro que apareceu pela primeira vez no centro e norte da Itália, mas já existia na Inglaterra antes do ano 800", conta o especialista ao jornal britânico Daily Mail.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/detector-de-metal-revela-moeda-que-vale-r-14-milhao.phtml

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

AO ESTREAR DETECTOR DE METAIS HOMEM DESCOBRE UM DOS MAIORES TESOUROS DA DINAMARCA

"Eu não tinha idéia do que era então a única coisa que pude pensar foi que parecia a tampa de uma lata de arenque azedo”, narrou Ole, lembrando do momento em que escavou o solo e encontrou um pequeno pedaço de metal dobrado, segundo o UOL. Curioso, o entusiasta continuou cavando e, ao final de sua inesperada expedição, conseguiu reunir 22 preciosas peças de ouro, que pesavam cerca de 1 kg. Com os artefatos curiosos em mãos, então, ele acionou arqueólogos, que exploraram o local.


De acordo com os profissionais, o tesouro encontrado pelo dinamarquês foi enterrado em meados do século 6 sob uma antiga construção de um chefe de clã. Por isso, inclusive, ele representaria uma das maiores descobertas da história do país. As 22 peças encontradas por Ole foram classificadas como medalhões decorados por símbolos mágicos e runas, uma das formas de escrita mais antigas. Segundo os especialistas, eles teriam sido usados por mulheres que pediam proteção.


Além dos símbolos, os artefatos ainda contam com imagens do deus nórdico Odin e do imperador romano Constantino, do século 4. Para o pesquisador Peter Vang Petersen, do Museu Nacional da Dinamarca, inclusive, tais peças trazem informações valiosas do período pré-vikings, no final da Idade do Ferro. "Aqui vemos a mitologia nórdica em sua infância", explicou o especialista, ainda de acordo com o UOL. "Os escandinavos sempre foram bons em obter idéias do que viam em países estrangeiros e, em seguida, transformá-las em algo que lhes convinha."


Acontece que a região onde a descoberta foi feita é conhecida por ter abrigado grandes líderes vikings que governaram na Europa entre os séculos 10 e 12. Os pesquisadores, no entanto, não possuem muitas informações acerca de eras mais antigas dessa área. Especialistas, portanto, acreditam que o achado do homem ainda mostra que a região era um importante ponto comercial, ligado ao Império Romano. E Ole não poderia estar mais orgulhoso. “A Dinamarca tem 43.000 quilômetros quadrados, e então eu escolhi colocar o detector exatamente onde esta descoberta estava. Foi pura sorte", diz.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/ao-estrear-detector-de-metais-homem-faz-uma-das-maiores-descobertas-da-historia-da-dinamarca.phtml