quinta-feira, 18 de abril de 2024

METEORITO E OURO EM BRACELETE E INTRIGANTE MEIA ESFERA COM 3.200 ANOS DE IDADE SÃO DESCOBERTOS EM TESOURO ESPANHOL.

 

O "Tesouro de Villena" tem vários itens de ouro, mas um bracelete e uma esfera são os que mais se destacam – eles são o registro mais antigo de ferro meteorítico na península Ibérica. Em 1963, um grupo de arqueólogos encontrou uma arca cheia de objetos valiosos em Villena, cidade na província de Alicante, sudeste da Espanha. O baú ficou conhecido como “o tesouro de Villena”, e abrange potes, jarros e braceletes feitos de ouro e prata. Segundo o Museu de Villena, onde o tesouro fica guardado, é “um dos conjuntos de peças de ouro mais importantes da Idade do Bronze”. No meio de tanto luxo, dois artefatos singelos chamaram a atenção dos pesquisadores: uma meia esfera oca, que talvez tenha sido parte do punho de uma espada, e uma pulseira, ambas feitas de um tipo especial de ferro. A datação dos itens revelou que eles foram fabricados entre 1.400 a.C. e 1.200 a.C., o que entra em conflito com o início do uso de minério de ferro na península Ibérica, que só começou depois de 850 a.C. 


Se o começo da extração de ferro da superfície terrestre na região não bate com a idade dos artefatos, talvez o material tenha vindo de outro lugar – mais especificamente, do espaço. O ferro vindo de meteoritos tem uma diferença importante em sua composição: altos teores de níquel. Em comparação, o ferro da crosta terrestre costuma ter tão pouco desse material que que nem é perceptível. Para averiguar a procedência dos objetos, um grupo de pesquisadores conseguiu permissão do Museu de Villena para analisar sua composição. Eles cuidadosamente coletaram amostras de ambos os artefatos e submeteram o material à espectrometria de massa. Apesar da corrosão, que altera a composição elementar do artefato, os resultados sugerem fortemente que a pulseira e meia esfera sejam feitos de ferro meteorítico. 


“Os dados disponíveis sugerem que eles seriam atualmente as duas primeiras peças de ferro meteorítico na Península Ibérica”, escrevem os pesquisadores em seu artigo, publicado no periódico “Trabajos de Prehistoria”. Isso “é compatível com uma cronologia do fim da Idade Bronze, anterior ao início da produção de ferro terrestre.” Ignacio Montero Ruiz, principal autor do estudo, afirma que objetos feitos de ferro meteorítico são raros, e a maioria dos exemplares conhecidos deste período está ligada às culturas do Mediterrâneo oriental. “Os criadores do tesouro provavelmente tiveram acesso a um meteorito caído na área, que lhes permitiu descobrir as propriedades deste material e como moldá-lo”, afirma. Mas, se os tesouros foram trazidos de fora ou produzidos por lá, não dá para saber.

Fonte: https://super.abril.com.br/historia/cientistas-descobrem-bracelete-feito-de-ferro-espacial-em-tesouro-espanhol

terça-feira, 16 de abril de 2024

TESOURO MILENAR CHEIO DE OURO É DESCOBERTO NO PANAMÁ.



O túmulo de um importante senhor da época pré-hispânica (750-800 D.C), foi encontrado no parque arqueológico de El Caño, província do Panamá. Linette Montenegro, diretora nacional do Património do Ministério da Cultura detalhou que durante este verão a Fundação desenvolvem o projeto arqueológico da Tumba No 9 do Parque Nacional Arqueológico. Montenegro acrescentou que, além das oferendas, na sua maioria artefatos de cerâmica, foram encontradas peças de ouro que fazem parte do enxoval funerário com que os mortos são enterrados e que têm não só valor económico, mas um valor histórico e cultural incalculável.


Este enxoval é composto por 5 peitorais, 2 cintos de contas esféricas de ouro, 4 pulseiras, 2 brincos em forma de figuras humanas (um homem e uma mulher), um brinco em forma de crocodilo, 1 colar de contas pequenas circulares, 5 brincos feitos com dentes de cachalote com capas de ouro, um conjunto de placas circulares de ouro, dois sinos, pulseiras e outros artefatos feitos com dentes de cão e um conjunto de flautas de osso. Enquanto a doutora Julia Mayo, diretora da Fundação El Caño e diretora do projeto arqueológico por 18 anos, pois as escavações começaram em 2008, detalhou que esta coleção pode ter pertencido a um homem adulto de alto estatuto da sede do Rio Grande. 


A Dra. Mayo afirmou que o túmulo foi construído por volta do ano 750 depois de Cristo e é o de um grande e importante senhor, mas também de outras pessoas que morreram para acompanhá-lo ao além. Explicou que a escavação do enterro ainda não terminou, portanto não se pode especificar até agora quantas pessoas foram enterradas com ele, mas o que se sabe que foi enterrado de cabeça para baixo, uma forma de enterro comum nesta sociedade, sobre o corpo de uma mulher.

 

Esta descoberta é importante, entre outras coisas, porque apresenta um tipo de enterramento muito especial que “conhecemos como enterramentos múltiplos e simultâneos e chamamos-lhe assim porque consistem em inumações de um número variável de pessoas (de 8 a 32 pessoas) numa mesma tumba de pessoas de alto status que foram enterradas juntamente com outras previamente sacrificadas para servir como acompanhantes” detalhou a especialista Mayo.

Fonte: https://arkeonews.net/magnificent-discovery-a-major-tomb-filled-with-gold-and-ceramic-artifacts-was-discovered-in-panama/

domingo, 24 de março de 2024

GAROTO DE 13 ANOS FAZ DESCOBERTA HISTÓRICA EM REDE DE TÚNEIS NA GALILEIA.

Durante as escavações realizadas em Huqoq, na região da Galileia, um voluntário de 13 anos se deparou com um objeto histórico. Com a colaboração de estudantes, moradores locais e militares, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) realizou escavações na antiga vila judaica de Huqoq, perto da Galileia, nos últimos meses. Foi assim que um menino de 13 anos encontrou um antigo anel escondido em um dos esconderijos subterrâneos. “Um pequeno objeto incomum chamou a minha atenção. No início, não entendi do que se tratava, mas depois olhei mais de perto e reconheci um buraco. Quando apresentei a descoberta a um arqueólogo, ele confirmou que era um anel antigo”, disse o garoto em um comunicado. Conforme repercutido pelo site da revista Galileu, o acessório de cobre tem cerca de 2 mil anos. No centro do item histórico, é possível notar um buraco, que os especialistas acreditam ser ocupado por uma pedra preciosa.


Tal anel remonta ao período da Rebelião de Bar Kokhba. Os arqueólogos e voluntários também descobriram uma rede de túneis ocultos que remetem a Revolta de Bar Kokhba, um conflito que ocorreu entre 132 e 135 d.C., e ficou marcado pela insurgência dos judeus contra o Império Romano. Classificado como o maior sistema de esconderijos da Galileia, os oito espaços serviram como abrigos subterrâneos por serem estreitos e baixos, permitindo um deslocamento seguro entre as moradias. Por serem anguladas a noventa graus, romanos armados com equipamentos pesados não conseguiram transitar pelas passagens. O sistema de esconderijos oferece um vislumbre dos dias difíceis da comunidade judaica na Galileia como um todo.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/garoto-de-13-anos-faz-descoberta-historica-em-rede-de-tuneis-na-galileia.phtml

domingo, 11 de fevereiro de 2024

O DOCUMENTO 512 E A MÍSTICA CIDADE PERDIDA DA BAHIA ONDE O MISTÉRIO AINDA CONTINUA!

 

Os pedidos de vários seguidores fizeram com que eu escrevesse novamente sobre o maior mistério na história do Brasil ou, como diríamos, o mais famoso mito arqueológico brasileiro é a “cidade perdida da Bahia”. O local é incerto, mas as afirmações coincidem com os detalhes de antigos viajantes que falavam de ruas calçadas e muros altos de pedras. A lenda teve início nos tempos do império, quando o governo português mandou prender Robério Dias, o Muribeca, por não querer revelar a localização de ricas minas de prata na Bahia. Há indícios, aliás, registros muito contundentes que deixam a impressão que “algo muito sério” está sendo escondido propositalmente durante vários anos. 


A cidade perdida do sertão baiano passou por uma pesquisa minuciosa entre os anos de 1840 e 1847. Tudo porque, um ano antes, fora encontrado pelo naturalista português Manoel Ferreira Lagos um documento envelhecido, esquecido num canto da Livraria Pública da Corte (Atual Biblioteca Nacional). Era um velho manuscrito carcomido pela passagem do tempo que hoje é catalogado com o número 512, de 10 páginas com o título: “RELAÇÃO HISTÓRICA E OCCULTA, E GRANDE POVOAÇÃO ANTIQUÍSSIMA SEM MORADORES”.


A região é inóspita. Os depoimentos nem sempre coincidem, mas há vários pontos que confirmam relatos de uns e outros sobre ruínas espantosas. Apesar de não haver comprovação da realidade, os intelectuais e entusiastas acreditam que todos os esforços devem ser dedicados, pois que esses vestígios podem conduzir às grandes descobertas de um passado misterioso, não só do Brasil, mas envolvente para todo o continente sul-americano. Os relatos que falam da “Lenda da Montanha de Cristal” descrevem uma montanha muito brilhante. Os bandeirantes não conseguiram escalá-la, mas um negro descobrira o caminho todo calçado de pedras por dentro da montanha. 



Do alto, dizia o relato, avistava-se uma enorme povoação. O local mostrava-se despovoado, assim, iniciaram sua exploração. Esse único caminho de pedra levava até a entrada da fantástica cidade (prossegue o relato) até chegar à entrada com um portal que possuía três arcos de grande altura. Havia letras que não poderiam ser copiadas devido à grande altura do portal. As casas eram construídas de forma simétrica e a cidade parecia uma só propriedade. As coberturas das casas eram algumas de teto de ladrilho queimado e outras de laje. No final da rua, surgia uma praça regular com algo extraordinariamente grande: uma coluna de pedra preta bem ao centro com a estátua de um homem que apontava com o dedo indicador para o Polo Norte. Em cada canto da praça, ao estilo romano, ficavam uma agulha, algumas já destruídas pelo efeito de raios.


O relato continua...
Outra grande figura encontrada sobre o pórtico principal da mesma rua, era coroada de louros e despida da cintura para baixo, trazendo estranhas inscrições abaixo do escudo. De ambos os lados da praça, edifícios grandiosos, sendo que o primeiro parecia um templo com figuras em relevo tais como corvos e cruzes. Muitos escombros e ruínas completavam o cenário que era encontrado, parecendo que havia acontecido um terremoto. Um grande rio passava do lado da praça, por onde os bandeirantes navegaram durante três dias até atingirem uma cachoeira. Também foi encontrada uma moeda de ouro desconhecida que trazia a gravura de um homem de joelhos. No verso da moeda, um arco, uma coroa e uma flecha.
A carta fez a lenda.
De volta da expedição, os bandeirantes enviaram uma carta ao Rio de Janeiro, o que originou os manuscritos encontrados em 1839. A autoria do manuscrito, segundo o pesquisador Heman Kruse e o historiador Pedro Calmon, foi conferida ao bandeirante João da Silva Guimarães, que teria percorrido os sertões da Bahia entre 1752 e 1753. Estranho é que as autoridades brasileiras, depois de todos os esforços dos tempos do império, jamais se pronunciaram sobre essa miragem fantástica que desafia nossa imaginação. Parte dela ainda pode estar lá, envolvida pela vegetação, contando uma história bem diferente do que nos é ensinada nos livros escolares.