sexta-feira, 29 de abril de 2016

GRANDIOSO TESOURO: ENCONTRADOS 600 QUILOS DE MOEDAS ROMANAS DURANTE OBRAS NA PROVÍNCIA DE SEVILHA, NA ESPANHA.

Obras revelam 19 ânforas carregadas de moedas de bronze que nunca estiveram em circulação. É um achado que pode fazer as maravilhas dos livros de aventuras: na quarta-feira, obras de canalização num parque na vila de Tomares, a 10 quilômetros de Sevilha, trouxeram a tona 600 quilos de moedas de bronze dos séculos III ou IV, depois de Cristo, no tempo em que os romanos dominavam a Península Ibérica. Estavam dentro de 19 ânforas carregadas de moedas, descreveu a imprensa espanhola.










Dez destes recipientes partiram-se durante as obras. As restantes nove estão seladas. São menores do que aquelas que se usavam para transportar água ou azeite esclareceu Ana Navarro, diretora do Museu Arqueológico de Sevilha, onde foram depositados os achados. "Usavam-se para transportar outras mercadorias. O que surpreende é que se utilizassem para guardar dinheiro.



Cada uma das moedas pesa entre oito e dez gramas. São de bronze e algumas estão banhadas a prata. Pelo aspecto, sem desgaste, nunca foram usadas (consideradas Flor de Cunho). Ana Navarro diz tratar-se de milhões de euros, na moeda de hoje, mas arqueologicamente o seu valor é incalculável. O museu está agora tratando da limpeza das moedas e a tratar da sua estabilização e conservação para que não deteriorem pelas condições climatéricas.



Os peritos são cautelosos quanto às descobertas e dizem que ainda só viram uma décima parte do total. Das que já foram observadas, Ana Navarro diz terem encontrado cunhada a figura do imperador Maximiano ou Constantino. Também há alegorias romanas, como a abundância. A diretora do museu arqueológico diz que a descoberta das moedas foi partilhada com os seus congêneres  italianos, ingleses e franceses e diz que todos estão de acordo em um aspecto: trata-se de uma das descobertas do período romano mais importante. "É uma descoberta de grande envergadura, mas antes que tenhamos estudos não podemos dimensioná-la", esclareceu. "Seguramente é um dos pouquíssimos achados deste tipo do império [romano]", acrescentou citada pelo jornal espanhol “El País”.






As obras de conservação ambiental no parque de Tomares, um complexo de 45 hectares, estão a cargo da Confederación Hidrográfica del Guadalquivir y el Consistório e têm como objetivo recuperar vários lagos desta zona. Continuaram na quinta-feira, após a descoberta das moedas, quando fazia trabalhos de canalização. Fontes municipais dizem que os técnicos deram autorização. No entanto, a questão não é pacífica. A diretora-geral de Bens Culturais e Museus, Araceli Garcia, anunciaram que vai ser pedida a paralisação das obras para que se faça uma exploração arqueológica de emergência.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

TESOURO É ENCONTRADO EM APARTAMENTO FECHADO POR 70 ANOS

Um apartamento em Paris, na França, permaneceu intacto durante sete décadas, sendo descoberto apenas a três anos, depois de sua dona, Marthe De Florian, morrer aos 91 anos. O local foi encontrado graças aos especialistas encarregados de realizar um inventário dos pertences da falecida, que duraram muitos anos após a sua morte. Muitos tesouros foram encontrados quando as portas se abriram.
            

 “Havia um cheiro de poeira velha”, disse Olivier Choppin-Janvry, que fez a descoberta, ao jornal “Daily Mail”. O abandono foi provocado pelo clima efervescente que antecedeu a Segunda Guerra Mundial.

Admirar as imagens do apartamento nos leva a um incrível túnel do tempo. Entre os itens encontrados, havia até uma pintura rara e desconhecida do mercado de arte, feita pelo artista italiano Giovanni Boldini, vendida depois por quase quatro milhões de reais.

O preço inicial da pintura era de aproximadamente 750 mil reais, mas o valor alcançado foi um recorde até para o artista. “O leilão foi um momento mágico. Podia-se ver que o comprador amava a pintura e pagou o preço da paixão”, disse Marc Ottavi, um especialista em arte consultado para confirmar a autenticidade da obra. De Florian foi uma atriz com uma longa lista de admiradores fervorosos. Ela guardava as cartas de amor ardentes que recebia cuidadosamente envolvidas em fita. Entre os admiradores, o pintor italiano, que eternizou a imagem da bela jovem em 1898. 




terça-feira, 26 de abril de 2016

A SORTE DO ACASO SORRI PARA QUEM ESTA ATENTO AOS SINAIS!

Um dos 25 exemplares da primeira edição da Declaração da Independência dos Estados Unidos foi arrematado por US$ 8,14 milhões (aproximadamente R$ 31 Milhões) no site Sothebys.com, no maior leilão eletrônico da história. O exemplar leiloado desta edição, impressa em julho de 1776, foi encontrado em 1989, atrás de um velho quadro sem valor adquirido em um mercado de pulgas por U$ 4 (quatro dólares), lembra a Sotheby's em seu site. 


O comprador reconheceu a Declaração da Independência, mas achou que se tratava de uma reprodução sem valor e a guardou, por curiosidade. “Até que um amigo o convenceu a levar o quadro até a Sotheby's, para ser avaliado'', conta a casa de leiloes, que vendeu o documento pela primeira vez em 1991, por U$ 2,42 Milhões de dólares.O jornal The New York Times informou que os novos compradores são o bem-sucedido produtor de televisão Norman Lear e o empresário especializado em novas tecnologias David Hayden. Ambos têm a intenção de usar a declaração durante um “espetáculo teatral que será abertamente patriótico'' e percorrerá os Estados Unidos para lembrar às pessoas dos valores de democracia e liberdade individual contidos no documento. O evento será acompanhado pela associação sem fins lucrativos “People for the American Way'', disse Lear. Este exemplar da “Declaração Dunlap'', chamada assim por causa de John Dunlap, que a imprimiu na Filadélfia, é um dos quatro que permanecem em mãos de particulares. Os demais são mantidos em museus ou instituições. 


A Declaração da Independência teve o objetivo de anunciar aos Estados americanos recentemente criados, aos exércitos que lutavam contra a potência colonial britânica, aos cidadãos americanos e ao mundo que um país acabava de nascer.


domingo, 24 de abril de 2016

INGLESES DESCOBREM JOIAS COM 2.000 ANOS DEBAIXO DE LOJA



Um pequeno poço cheio de tesouros foi descoberto debaixo de uma loja em Colchester, no Reino Unido, de acordo com uma organização de arqueologia britânica. O local guardava jóias romanas datadas de cerca de 60 d.C., período onde aconteceu um violento motim na região. Uma instituição de caridade local que usa os recursos para promover a arqueologia na área, a Colchester Archaeological Trust, foi à responsável por encontrar os objetos durante uma escavação abaixo da Williams & Griffin, uma loja de departamento no centro da cidade. A coleção inclui três braceletes de ouro, duas pulseiras e um colar de prata, um pequeno saco com moedas, um bracelete de prata e uma pequena caixa de jóias com quatro anéis de ouro e dois pares de brinco, também de ouro. 


Os acessórios são a primeira descoberta de metais preciosos na cidade britânica de Colchester, segundo arqueólogos, que se animaram com a descoberta por afirmarem ser raro encontrar tais metais. Acredita-se que os objetos estejam relacionados com o período da revolta da Boadiceia, quando nativos organizaram um grande protesto contra a ocupação romana na Grã-Bretanha. A rebelião foi brutal, e evidências arqueológicas mostram que alguns edifícios de Londres, Colchester e St Albans foram incendiados e desabaram durante os protestos, resultando na morte de muitos moradores. Os soldados do exército romano derrotaram os rebeldes e a batalha ficou marcada como uma das mais violentas contra o Império.



Os investigadores acreditam que o proprietário das jóias, ou os seus escravos, teriam enterrado os acessórios na fase inicial da revolta. O bloco do qual os acessórios foram recuperados continua a ser escavado num laboratório de conservação e os arqueólogos continuam otimistas para encontrar mais artefatos na área. Antes de chegarem às jóias, os cientistas encontraram ossos humanos incrustados nos escombros do antigo motim na mesma área central da cidade. Dois desses ossos apresentavam sinais de cortes de espadas, o que sugere que pessoas lutaram dentro das suas casas contra o Império Romano e não resistiram. Além disso, achados como ingredientes (trigo, ervilhas e grãos) e uma prateleira de madeira usada para segurá-los também foram encontrados no imóvel. As jóias provavelmente serão doadas para o museu de Colchester assim que forem completamente analisadas por arqueólogos.


ESSA MISTERIOSA PEDRA SERIA A PROVA DEFINITIVA DE UMA CIVILIZAÇÃO PRÉ-HISTÓRICA AVANÇADA?




Este artefato verdadeiramente surpreendente é muito mais antigo do que a humanidade, evidentemente feito por alguém. A pergunta é: Quem o fez? Descoberto na década de 1990 por Zhilin Wang em uma área montanhosa remota no noroeste da China, a Pedra Lanzhou é um dos mais desconcertantes artefatos já descobertos. 

 
O objeto em forma de pêra é feito de um mineral branco extremamente duro e mede aproximadamente 3 por 3 polegadas. Em alguns círculos tem sido sugerido que a pedra pode ser um tipo até então desconhecido de meteorito. Se este for o caso, qual o propósito da barra de metal dentro da pedra? Pra que serve? Como você pode ver na foto, incorporado dentro da pedra Lanzhou existe um pedaço de metal que parece artificial. 



Ele é envolto com força e sua posição sugere que ele foi deliberadamente colocado lá. Muitos geólogos ficaram perplexos com esta relíquia inexplicável, como este artigo na Morning News sugere: "Mais de 10 geólogos e físicos globais e alguns da província de Gansu discutiram o misterioso artefato. Depois de uma discussão sobre a sua possibilidade de que poderia ser e suas possíveis razões de ter sido criado pelo homem, os cientistas decidiram com unanimidade que a pedra era uma das mais valiosas descobertas arqueológicas do mundo e que deveríamos seriamente estudá-lo mais seriamente. A atual localização da pedra é desconhecida e os resultados da análise não foram tornados públicos. Mas há várias hipóteses interessantes a serem feitas. Em primeiro lugar, a haste de metal foi claramente fabricada é necessário um determinado nível tecnológico para esse tipo de material ser fabricado. O material preto não identificado poderia ter sido qualquer coisa, mas a perspectiva de ele ser produzido parece muito provável. 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

“CAÇADOR DE TESOUROS” ENCONTRA A APENAS 15 CENTÍMETROS DO SOLO JOIAS DO SÉCULO III A.C.



Na Escócia, David Booth, um caçador de tesouros amador, empregado como chefe do departamento de caça de um safári local - Blair Drummond Safari Park-, encontrou joias de ouro da antiguidade estimadas em 1 milhão de libras esterlinas (R$ 5.063.000,00).  Elas estavam enterradas em um campo perto da cidade de Stirling.  Ele as achou usando um detector de metais.   O grupo das joias, mostrado ao público no início do mês passado, numa exposição no Museu Nacional da Escócia, foi classificado como a descoberta mais importante da Idade do Ferro, já encontrado no país. 

 
O achado é composto de quatro colares de ouro datando do período entre os séculos I e III a.C.  Três deles estão em condições quase perfeitas, enquanto que o quarto apresenta algum desgaste.  Dois colares têm como modelo a chamado “cordão torcido” que era uma maneira de fazer uma joia com fios rígidos de ouro torcido; uma maneira já conhecida na época, neste local.   O terceiro colar foi feito de uma maneira associada ao artesanato da época do sul da França, e até hoje o único exemplar desse tipo encontrado na Escócia.  O quarto colar mostra técnicas de manufatura – como o trançado de fios de ouro – encontrado só nos países mediterrâneos ou de grande influencia mediterrânea.   Provavelmente esses colares pertenceram a uma pessoa influente,  um líder local, poderoso,  que ao se vestir com essas joias mostraria sua importância e riqueza.  Além disso, elas mostrariam também a habilidade de seu dono de negociar ou de conquistar outros povos, outras gentes, particularmente os povos estabelecidos no continente europeu.


 Uma comissão de arqueólogos deve agora avaliar as joia.  De acordo com a lei escocesa, quaisquer objetos arqueológicos encontrados na Escócia pertencem à Coroa britânica.  Mesmo assim David Booth deve receber uma boa quantia como prêmio pelo achado: a tradição leva a crer que a quantia corresponda ao valor do achado. Ainda não se sabe ao certo quando essas joias estarão à mostra para o público.   A data será estabelecida pelo Comitê de Apoio às Descobertas Arqueológicas da Escócia [Scottish Archaeological Finds Advisory Panel] que no momento auxilia os arqueólogos locais a melhor explorarem o sítio arqueológico descoberto por David Booth.  As joias foram encontradas a apenas 15 cm de profundidade.  Disse o descobridor que só se lembrava que a área — terras particulares para as quais tinha permissão de vasculhar com seu detector de metais — era conhecida por sítios arqueológicos da Idade do Ferro, mas que não lhe passava pela cabeça que pudesse encontrar algo de tanta grandiosidade.


Foram encontradas cinco peças todas datando do mesmo período [300 -100 a.C.]:  duas são fragmentos de um único colar, que foi feito no estilo desenvolvido no Sudoeste da França: característico pelo círculo duro, fechado com uma dobradiça e um fecho.  No entanto, a peça que tornou os arqueólogos mais excitados foi o colar que apresenta decorações em cada ponta, feito por 8 arames de ouro alçados juntos, e embelezados por finíssimos fios e correntes.  Essa técnica aparece definitivamente só as áreas do Mediterrâneo.  Assim, esses colares, só por terem sido descobertos, já estão reescrevendo a história local.  Eles mostram que havia mais conexões entre as tribos escocesas – tradicionalmente vistas como muito isoladas – e outras tribos da Idade do Ferro no coração da Europa.