terça-feira, 25 de outubro de 2022

ACHADO UM TESOURO MUITO DIFERENTE: HOMEM ENCONTRA NAVE ESPACIAL DE R$ 1,1 BILHÃO ABANDONADA NO DESERTO.

 


Chamado de Ptichka a extensa nave espacial foi abandonada após uma missão fracassada.

Um podcaster britânico encontrou em um deserto os restos abandonados de uma nave espacial da antiga União Soviética. Greg Abandoned visitou o local em que se encontra o ônibus aéreo soviético após vasculhar a região, segundo publicação do jornal britânico The Sun, neste domingo (23). Chamada de Ptichka, que significa "pequeno pássaro" em russo, a extensa nave espacial é avaliada em 189 milhões de libras, o equivalente a R$ 1,1 bilhão, e foi abandonada, não chegando a ter a construção totalmente concluída. Atualmente, o veículo está com a estrutura comprometida, com boa parte dela marcada por ferrugem, conta Greg. O britânico não divulgou a localização do ônibus espacial, fotografado ainda em 2019, alegando querer "protegê-lo", mas, segundo o jornal, a nave está próxima ao Cazaquistão e teve as fotos de Greg Abandoned divulgadas em um especial sobre objetos espaciais abandonados, publicado no fim do ano passado. A escolha do local para manter o material não seria por acaso, já que, na região se localiza o cosmódromo de Baikonur, segundo a BBC, a primeira e mais secreta base espacial do mundo. "Soube dos ônibus espaciais em um artigo que encontrei online e não conseguia compreender que, após custarem milhões de dólares, eles estavam abandonados e enferrujando. Há algo sobre o espaço que sempre me fascinou. Este foi o melhor lugar para eu viajar, é o sonho de todo explorador ver isso com seus próprios olhos", disse Greg, ao jornal Mirror. Ele também registrou um foguete de 58 metros de altura, descrevendo-o como um "monstro". A nave também fez parte do programa espacial da União Soviética. Na ocasião, investimentos em larga escala eram feitos para concorrer com os Estados Unidos, na corrida espacial entre nações nas décadas de 1950 e 1970.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2022/10/25/explorador-encontra-nave-espacial-de-r-11-milhoes-abandonada-no-deserto.htm

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

TESOURO EM MOEDAS DE OURO COM 1.000 ANOS SÃO ENCONTRADAS OCULTAS EM PAREDE.

 

Arqueólogos israelenses descobriram 44 moedas de ouro ocultas em uma parede, deixadas ali há mais de mil anos. As peças, que somam 170 gramas em peso, foram encontradas na base de um muro de pedra durante escavações na reserva natural de Hermon Stream, perto de Banias nas Colinas de Golã (território sírio ocupado pelos israelenses em 1967 e anexado por Israel em 1981). Segundo especialistas, as moedas estão associadas a um momento importante da história da região: a passagem de áreas do que era o Império Bizantino para o domínio muçulmano, em 635 d.C. “O tesouro de moedas é um achado arqueológico extremamente significativo, pois data de um importante período de transição na história da cidade de Banias e de toda a região do Levante”, disse Eli Escusido, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel. Segundo a Drª Gabriela Bijovsky, as moedas mais antigas achadas no esconderijo datam do reinado do imperador bizantino: Focas (602-610 dc). 

A maioria delas era da época do sucessor de Focas, Heráclio (610-641). As mais recentes foram feitas já na época da conquista muçulmana da região, no final do século VII. Ameaça da guerra: Para Yoav Lerer, o diretor de escavações, as moedas provavelmente foram enterradas por alguém que fugia “da ameaça de guerra”. “A descoberta reflete um momento específico no tempo”, ele declarou à rede britânica BBC. “Podemos imaginar o proprietário escondendo sua fortuna sob a ameaça de guerra, esperando um dia voltar para recuperar sua propriedade. (...) Recapitulando, sabemos que ele teve menos sorte.” A cidade de Banias é um lugar relevante para o cristianismo. Jesus disse ali ao apóstolo Pedro: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”.

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/achado-em-israel-tesouro-de-moedas-de-ouro-escondido-ha-13-seculos/

domingo, 9 de outubro de 2022

VASO AVALIADO EM R$ 7 MIL FOI ARREMATADO POR R$ 46 MILHÕES NUM LEILÃO DE PARIS.

Um vaso chinês avaliado como do século 20 e que deveria valer entre R$ 7 mil, segundo um especialista, acabou sendo reconhecido como do século 18 e vendido em um leilão por mais de R$ 46 milhões após uma guerra de lances entre colecionadores. O proprietário do objeto havia encontrado o vaso na casa de sua avó, na França, onde o leilão foi realizado. O vaso azul e branco tianqiuping (esfera celestial, em Chinês) foi arrematado na casa de leilões Osenat, em Fontainebleau, perto de Paris, no sábado, e alcançou um preço final de R$ 46 milhões, incluindo taxas, segundo o site da empresa. O termo tianqiuping, deriva da forma do vaso, caracterizada por um corpo globular de proporções generosas elevado por um pescoço cilíndrico alto.

 

Durante o período Qianlong (1736 - 1796), quando o tianqiuping ganhou destaque, esses vasos foram produzidos em tamanhos variados. O tamanho das versões maiores teria dado a elas uma presença dominante em um dos grandes salões ou salas do Palácio Imperial. O vaso arrematado no sábado mede 53,34 centímetros x 40,64 centímetros e é decorado com dragões e nuvens.

Jean-Pierre Osenat, presidente da casa de leilões, disse à CNN na terça-feira que o dono do vaso, que mora no exterior, pediu ao leiloeiro para vendê-lo como parte de uma remessa de itens retirados da casa de sua falecida avó na Bretanha, noroeste da França. "A vida deles agora vai mudar completamente", disse. "É estranho para eles aceitarem o que aconteceu". A idosa era uma colecionadora de arte e possuía o vaso há 30 anos, disse o leiloeiro, acrescentando haver sinais iniciais de grande interesse pelo vaso quando dezenas de pessoas foram examiná-lo durante uma exposição pré-leilão. Cerca de 300 a 400 pessoas manifestaram interesse em participar dos lances, disse Osenat, que acabou limitando o número de licitantes a 30. Esses ainda tiveram que pagar um depósito para participar. No momento dos lances, havia 15 pessoas participando por telefone e 15 presentes na casa de leilões, com 10 ainda oferecendo lances quando o preço ultrapassou a marca de R$ 26 milhões. O leiloeiro explicou que, embora um especialista em avaliação tenha dito que o vaso datava do século 20 e, portanto, não eram raros, os colecionadores acreditavam ser um exemplar muito raro de um vaso tianqiuping do século 18. "Tenho fé no martelo, ou seja, acho que a lei da oferta e da demanda determina o preço de mercado", disse ele. "A visão de um especialista não pode superar a de 300 pessoas". Às vezes, em leilões, você pode ver duas ou três pessoas que acreditam erroneamente que um item é muito mais valioso do que um especialista disse, mas não 300, disse Osenat.  O comprador ainda não identificado é chinês. Segundo o leiloeiro, nos últimos anos os compradores chineses vêm demonstrando crescente interesse em comprar artefatos históricos que acreditam terem sido roubados de seu país no passado.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2022/10/06/guerra-de-lances-faz-vaso-de-r-10-mil-ser-vendido-por-r-46-mi-em-leilao.htm