domingo, 31 de outubro de 2021

A HISTÓRIA DO LENDÁRIO TESOURO QUE ESCONDE CERCA DE 150 QUILOS DE OURO NA CIDADE DE PITANGUI NO INTERIOR DE MINAS GERAIS.

 


Parecendo até roteiro da saga norte-americana Indiana Jones, o enredo ocorre numa cidade colonial mineira, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Volta e meia, em Pitangui, desbravadores do século 21 se embrenham na mata da Serra da Cruz do Monte, a mais alta daquelas bandas, em busca de 10 arrobas de ouro, que teriam sido enterradas por um rico minerador português. Os moradores mais antigos contam que a fortuna estaria escondida numa mina chamada de Olho do Sol. O desafio dos caçadores de tesouro é descobrir a localização dela. Moradores dizem que o português viveu muitos anos em Pitangui, fundada por bandeirantes no fim da década de 1690 e, em 1715, elevada à categoria de vila. Na época, pepitas de ouro eram retiradas do solo como se fosse batatas, o que despertou a cobiça de aventureiros e da Coroa.



O europeu juntou boa fortuna, mas, refém de uma doença que ninguém sabe dizer qual foi, decidiu enterrar o tesouro e se tratar do outro lado do Atlântico. Em solo lusitano, porém, percebeu que tinha poucos dias de vida. Decidiu, então, escrever uma carta ao filho, que permanecera na cidade histórica das Gerais. O português redigiu a carta e, como as correspondências daquele tempo duravam semanas para chegar ao destinatário e havia grande risco de serem violadas, então, o minerador recorreu a códigos para revelar ao filho a localização da mina. O Olho do Sol seria um código e ainda a correspondência jamais chegou às mãos do filho do europeu, pois o destinatário não teria sido encontrado pelo mensageiro. E também ninguém sabe quem ficou de posse da carta.



Mas, no início da década de 1920, a correspondência se tornou pública. Pelo menos três pessoas a leram. “Amarelado pelo tempo, o papel estava em poder de tal Joaquim César, morador da Saco, uma fazenda da região. Ele a mostrou a um ferreiro conhecido por Juquinha Cecílio, que também era conselheiro dos moradores. Naquele encontro, ainda esteve presente um rapaz, de nome João Moreno, que namorava a filha do ferreiro. O tempo passou e, em novembro de 1969, o genro do conselheiro procurou o cartório de Pitangui e registrou, em juízo, ter lido a correspondência”, conforme pesquisadores da região. Na declaração registrada em cartório, o senhor João Moreno disse que se lembrava do seguinte trecho escrito pelo português ao filho: “Tenho vida para poucos dias. Descubra a boca da mina, que está tapada de pedra e terra socada. Tem ferramentas de valores e mais ou menos de 10 a 11 arrobas de ouro. A boca da mina está na ponta da serra, Olho do Sol”. Naquela época, famílias ricas guardavam ouro em pó ou em barras. Portanto, as 10 arrobas de ouro escondidas pelo minerador português, atualmente, estão avaliadas em milhões de reais. Esse valor desperta a cobiça de pitanguienses e desbravadores de outras bandas. A mina – se é que ela existe – está na Serra Cruz do Monte, por onde passou um trecho da Estrada Real que ligava o município à Vila de Sabarabuçu, atual Sabará.


Fontes: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/02/10/interna_gerais,349683/lenda-de-portugues-que-teria-escondido-ouro-em-pitangui-desperta-cobica-no-seculo-21.shtml

https://historiaprimeiroanoalasallesp.wordpress.com/2016/11/27/casas-de-fundicao/

terça-feira, 26 de outubro de 2021

PESCADORES ACHAM INDÍCIOS DA LENDÁRIA "ILHA DO OURO" NO FUNDO DO MAR


Pescadores que realizavam mergulhos noturnos no rio Musi, perto de Palembang, na ilha indonésia de Sumatra, podem ter encontrado vestígios Srivijaya, a lendária Ilha do Ouro, um reino conhecido nos tempos antigos como uma civilização cuja riqueza era incalculável e que desapareceu no século IV.  A afirmação é do arqueólogo marítimo britânico Sean Kingsley. Segundo ele, os achados feitos pelos pescadores, que incluem moedas de diversos períodos históricos, peças de ouro e estátuas budistas cravejadas de pedras preciosas podem ser um sinal de que a Ilha do Ouro pode ter sido, enfim, descoberta. Segundo o The Guardian, ele descreveu o tesouro como uma evidência definitiva de que Srivijaya se tornou um "mundo aquático", assim como os textos antigos registram: "Quando a civilização chegou a fim, suas casas de madeira, palácios e templos afundaram junto com todos seus bens”. 


A pesquisa será publicada na última edição da revista Wreckwatch, que Kingsley edita. O estudo sobre Srivijayan faz parte de uma publicação de outono de 180 páginas que aborda a China e a Rota da Seda Marítima. Kingsley observou que, em seu auge, Srivijaya controlava as artérias da Rota da Seda Marítima, um mercado colossal no qual mercadorias locais, chinesas e árabes eram negociadas. "Enquanto o mundo mediterrâneo ocidental estava entrando na idade das trevas no século 8, um dos maiores reinos do mundo surgiram no mapa do sudeste da Ásia", escreve o arqueólogo em seu artigo. 


Por mais de 300 anos, os governantes de Srivijaya dominaram as rotas comerciais entre o Oriente Médio e a China imperial. Srivijaya se tornou a encruzilhada internacional para os melhores produtos da época. “Seus governantes acumularam riquezas lendárias”. Pescadores estão vendendo os tesouros. As razões que levaram o reino ao colapso ainda são desconhecidas. Kingsley especula que a causa pode ter sido "a resposta da Ásia a Pompeia, tornando-se vítima dos vulcões borbulhantes da Indonésia". Ou então, que o rio sedimentado pode ter engolido a cidade. Sem escavações oficiais, as evidências que poderiam responder a essas perguntas serão perdidas. 


Os tesouros agora recuperados pelos pescadores estão simplesmente sendo vendidos antes que os arqueólogos possam estudá-los adequadamente, indo parar nas mãos de negociantes de antiguidades, enquanto os pescadores que usam equipamentos de mergulho perigosos e baldes recebem uma ninharia do valor real. "Eles estão perdidos para o mundo", alertou Kingsley. "Vastas áreas, incluindo uma impressionante estátua budista em tamanho natural adornada com pedras preciosas, foram perdidas para o mercado internacional de antiguidades. Recentemente descoberta, a história da ascensão e queda de Srivijaya está morrendo de novo sem ser contada", afirmou ele.


Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2021/10/25/pescadores-podem-ter-encontrado-a-lendaria-ilha-do-ouro-na-indonesia.htm

domingo, 17 de outubro de 2021

CAÇADOR DE TESOUROS PENALIZADO POR ROUBO DE MILHARES DE ARTEFATOS COM DETECTOR DE METAIS.

 

Um caçador de tesouros francês que supostamente acumulou mais de 27.000 artefatos - variando de pulseiras da Idade do Bronze a um dodecaedro romano extremamente raro - ao saquear sítios arqueológicos, pode passar um tempo atrás das grades por a coleta ilegal. As autoridades apreenderam os objetos após uma investigação de um ano conduzida pela alfândega francesa, autoridades belgas e o Ministério da Cultura francês informaram a Agence France-Presse. Ele teria coletado os itens usando detectores de metal e seu próprio conhecimento arqueológico. Mas bandeiras vermelhas surgiram no ano passado, quando o homem, identificado apenas como Patrice T, alegou que desenterrou 14.154 moedas romanas em Flandres, a parte norte da Bélgica de língua holandesa, de acordo com o The Guardian. Ele disse que estava usando um detector de metais quando por acaso encontrou as relíquias em dois locais perto de Gingelom. Os detectores de metal só são permitidos para pesquisas científicas na França, mas no Flandres, eles podem ser usados ​​para buscas pessoais, de acordo com o relatório. Portanto, as moedas foram legalmente declaradas como propriedade de Patrice, relatou o jornal. No entanto, a história de Patrice começou a se desvendar quando a Agência Belga para o Patrimônio Imobiliário informou à alfândega francesa que parecia improvável que uma descoberta tão grande pudesse aparecer naquele local, de acordo com o veículo. As autoridades francesas então invadiram a casa do homem, encontrando o grande esconderijo de itens, incluindo pulseiras e colares das idades do bronze e do ferro, e um dodecaedro romano oco de cobre do qual apenas cem cópias conhecidas ainda existem. O serviço alfandegário francês confirmou que o caçador de tesouros realmente acumulou a carga por meio do "saque de vários locais na França". O caso foi encaminhado ao judiciário, com possíveis penalidades, incluindo multas pesadas e pena de prisão. Bruno Le Maire, ministro da Economia da França, classificou as descobertas como um "tesouro arqueológico inestimável". “Esta é uma mensagem clara para aqueles que, para o benefício e prazer egoísta de alguns, nos roubam nossa herança comum e apagam partes inteiras de nossa história”, disse Le Maire em um comunicado.

Fonte: https://247newsaroundtheworld.com/news/french-treasure-hunter-allegedly-looted-thousands-of-artifacts/#google_vignette


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

PESCADOR ENCONTRA VÔMITO DE BALEIA AVALIADO EM R$ 7,4 MILHÕES


Conhecido como âmbar cinza, substância rara formada no intestino das baleias cachalotes é utilizada na fabricação de perfumes. O pescador Narong Phetcharaj retornava para a praia de Niyom, ao sul da Tailândia, após mais um dia de trabalho, quando avistou um algo em meio a correnteza. Ao se aproximar, ele logo desconfiou que a descoberta fortuita pudesse valer milhões, uma vez que a massa cerosa à deriva aparentava ser o valioso âmbar cinza ou “vômito de baleia”. Vômito entre aspas mesmo, porque tecnicamente estamos falando de matéria fecal, formada no intestino de um cachalote. No entanto, presente em uma parcela ínfima da espécie e usada como fixador na produção de perfumes. Phetcharaj manteve a descoberta longe do alcance de geral, enquanto testava a substância em casa. Por meio de notícias sobre o assunto, ele queimou pequenos pedaços do material. Ao derreterem rapidamente, ele ficou ainda mais animado, já que essa é uma característica do âmbar cinza. 


No entanto, para legitimar o tesouro, o pescador levou o material para a avaliação de especialistas da Universidade Príncipe de Songkla. Após análise minuciosa, o resultado deu positivo: Phetcharaj tinha em mãos 30 kg de vômito de baleia, que podem valer aproximadamente R$ 7,4 milhões. “Pretendo vender o âmbar cinza, porque recebi um certificado que prova que é real”, disse o pescador, em declaração reportada pelo tablóide britânico Daily Mail. Um dos perfumes que utiliza o âmbar cinzento em sua composição é o francês Chanel Nº5.


Fonte: https://agorarn.com.br/ultimas/pescador-encontra-vomito-de-baleia-avaliado-em-mais-de-r-74-milhoes-saiba-para-que-substancia-e-usada/

domingo, 3 de outubro de 2021

CASAL ENCONTRA DIAMANTE AMARELO DE R$ 270 MIL PASSEANDO EM PARQUE DOS EUA

 

Localizado no Arkansas, o Crater of Diamonds State Park é conhecido por permitir que turistas descubram pedras preciosas. Na manhã do dia 23 de setembro, Michael Wredberg e sua esposa, Noreen, visitaram o lugar, no Arkansas, Estados Unidos. Dispostos a explorar o lugar, os dois se surpreenderam ao encontrar um diamante amarelo de 4,38 quilates. Acontece que, completamente aberto ao público, o parque permite que seus visitantes garimpem as pedras preciosas escondidas no solo. Por lá, são encontrados entre um ou dois diamantes diariamente. Ao todo, no ano de 2021, 258 diamantes já foram encontrados pelos turistas que exploram o parque, somando 46 quilates de gemas. "Arkansas é o único estado do país que possui uma mina de diamantes aberta ao público", explica Stacy Hurst, do Departamento de Parques, Patrimônio e Secretária de Turismo do Arkansas, segundo o UOL. "É uma experiência única e os visitantes criam memórias para a vida, independentemente de encontrarem ou não um diamante. Claro, encontrar um diamante aumenta a experiência.” Foi isso que aconteceu com Michael e Noreen. Vindo diretamente da Califórnia, o casal foi capaz de encontrar um diamante em menos de 40 minutos de buscas. Foi a mulher, contudo, quem visualizou a pedra no solo arado e macio primeiro. "Eu não sabia que era um diamante, mas era uma pedra limpa e brilhante, então eu a peguei", narrou. Foi assim que eles descobriram que, a partir daquele momento, eram donos de uma pedra consideravelmente grande. Ainda de acordo com o UOL, pedras como a encontrada pelos Wredberg podem valer entre R$ 9 mil a R$ 60 mil por quilate — sendo que o valor atribuído à gema depende de suas condições e da pureza do material.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/nos-eua-casal-encontra-diamante-amarelo-de-438-quilates-em-parque.phtml