Um grande
tesouro depositado em um vaso de cerâmica foi desenterrado perto do povoado
polonês de Zaniowka, situado na região administrativa de Lublin. A descoberta
foi feita pelo um agricultor polonês Michal Lotys que estava examinando terras
agrícolas por peças de ferramentas agrícolas acidentalmente perdidas no solo.
Ele então notificou a autoridade provincial de Proteção de Monumentos em
Lublin, uma vez que na Polônia é proibido conduzir buscas não profissionais por
artefatos com um detector de metais, a menos que se tenha uma licença de
autoridades locais, é exigido que todos os achados sejam relatados ao Estado,
escreve Heritage Daily.
Cerca de mil
moedas de cobre do século XVII do Reino da Polônia e do Grão-Ducado da Lituânia
que remontam do governo do rei João II Casimiro foram encontradas em um jarro
de cerâmica em Zaniowka, na Polônia. Uma inspeção feita por arqueólogos sugere
que as moedas foram intencionalmente colocadas em um jarro de cerâmica que
contém 1.000 coroas e xelins lituanos do século XVII. O peso total da botija é
de três quilogramas. O vaso consiste em moedas colocadas em camadas dentro do
vaso, 115 moedas que foram espalhadas pelo terreno agrícola e 62 outras que
estão fortemente oxidadas e com vários pedaços de tecido. Ainda está para ser
determinado por que o tesouro foi propositadamente enterrado.
Botijas
escondidas podem ser um indicador de tumultos, muitas vezes devido a períodos
de conflito. Durante o século XVII, a região fazia parte da Comunidade
Polaco-Lituana que começou a desmoronar-se na segunda metade do século XVII,
dilacerada por conflitos religiosos internos e devastada pela guerra com a
Rússia e pela brutal invasão sueca conhecida como o Dilúvio.
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