Mais de 5.500 objetos foram recuperados do barco naufragado em 1912. Decisão judicial proibiu que a coleção fosse desmembrada. Objetos recuperados do naufrágio do Titanic foram postos à venda por US$ 189 milhões (R$ 662 milhões) pela empresa Premier Exhibitions, que detém os direitos sobre qualquer coisa tirada do transatlântico afundado. O navio naufragado, encontrado em 1985 pelo explorador Robert Ballard, já resultou em mais de 5.500 objetos recuperados para a Premier, que promoveu oito expedições aos destroços no fundo do Atlântico desde 1987.
Os itens
incluem desde delicados pratos de porcelana e talheres de prata até um pedaço
de 17 toneladas do esburacado casco do navio. O luxuoso Titanic naufragou em abril
de 1912, na sua viagem inaugural, num acidente que matou mais de 1.500 pessoas.
As ações da Premier tiveram alta de 18%, após a apresentação de um documento
oficial no qual a empresa anuncia a intenção de vender os artefatos pela quantia
de US$ 189 milhões a um grupo não identificado de indivíduos. Alguns dos 5,5
mil objetos recuperados do Titanic (Foto: RMS Titanic / AP)
A empresa
queria vender sua participação nos destroços do Titanic para se concentrar na
realização de exposições itinerantes, mas um tribunal dos Estados Unidos decidiu
que qualquer venda deve permitir que a coleção seja mantida junta. Em 2012,
depois de 100 anos do seu naufrágio, objetos resgatados do mar do Titanic foram
leiloados no dia 11 de abril, em Nova York, conforme a Casa Guernsey’s.
Entre as peças estão louças, documentos, roupas e também partes da fuselagem
que foram resgatadas durante oito expedições realizadas em 25 anos pela
RMS Titanic, no sul da Terra Nova (Canadá), no local dos destroços, a 3.800
metros do fundo, em duas partes separadas de cerca de 600 metros.
A surpresa é que os objetos
serão apresentados num único lote, no valor avaliado em 189 milhões de dólares
(em 2007), em virtude de uma decisão judicial que impede sua dispersão,
no intuito de “preservar a História” para as futuras gerações. O fascínio
pela luxuosa “cidade flutuante” que era o Titanic, naufragado na noite de
14 a 15 de abril de 1912, após ter-se chocado com um iceberg, durante sua
viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) a Nova York, ainda vai render
muita história! Exemplo disso são outras peças que foram leiloadas
separadamente por se tratarem de relíquias particulares. Como um violino, um colete
salva-vidas e até mesmo um biscoito.
Somente o violino que soou durante o afundamento do
Titanic alcançou o valor recorde de US$ 1,5 milhão (R$ 5.250.000,00), em um
leilão realizado na casa de leilões Henry Aldridge & Son, em Wiltshire, no
sudoeste da Inglaterra, especializada em objetos de colecionadores. É o
instrumento que Wallace Hartley, o diretor da orquestra que tocava no navio
enquanto ele afundava depois do choque com um iceberg após chocar com um
iceberg, não deixou de tocar parar tranquilizar os passageiros aterrorizados.
A casa de leilões britânica superou suas expectativas, tinha estimado que o
preço do violino rondaria os US$ 485 mil. É um preço recorde mundial para um
artigo leiloado das peças resgatadas do naufrágio do navio. O especialista em
peças do Titanic Alan Aldridge considerou que o prezado violino é "a peça
mais rara e icônica" de todos os objetos do Titanic. Wallace Hartley, o
dono do instrumento, morreu junto com outros 1.517 passageiros quando o navio
afundou em 1912. O violino foi achado dentro de um estojo e atado ao seu
proprietário dez dias depois da tragédia.
A orquestra do Titanic interpretou o hino "Nearer, My God, To Thee" em
uma tentativa de acalmar os passageiros enquanto eles tentavam entrar nos botes
salva-vidas. Na parte posterior do violino, se vê uma inscrição que revela ser
um presente da noiva de Hartley, Maria Robinson, em 1910: "Para Wally, por
nosso compromisso". O instrumento, que exceto por um par de fendas causado
pela umidade se encontra em perfeito estado, foi acidentalmente encontrado em
2006 no sótão de uma casa. Levou sete anos para que as provas realizadas
comprovassem sua autenticidade.
Um colete salva-vidas do “Titanic”, o transatlântico que naufragou em
1912 matando 1.500 pessoas, foi arrematado por US$ 68.500 dólares (R$
240.000,00), em um leilão da Casa Christie’s de Nova York. O colete era um dos
seis exemplares conhecidos do famoso navio, que afundou no Atlântico após bater
em um iceberg, em uma das maiores tragédias da história da navegação. O
transatlântico, da Wite Star Line, realizava sua viagem inaugural entre
Southampton (Grã-Bretanha) e Nova York quando ocorreu a tragédia. O salva-vidas
pertencia a uma família canadense da Nova Escócia, que o conservou desde o
naufrágio, do qual escaparam 700 pessoas. Digamos que as pessoas têm uma
INCRÍVEL mania de guardar pertences de família. E como eu disse, é uma mania
extraordinária, pois é com uma relíquia dessas que podemos ganhar um valor
aproximadamente de 70.000 dólares!
O biscoito mais valioso do mundo. Sobrevivente do naufrágio do
Titanic, que matou mais de 1500 pessoas em 1912, o item acaba de ser vendido
por US$ 21.800 dólares (R$ 76.300,00), na Inglaterra. Um colecionador da Grécia
comprou o simples cracker dos leiloeiros Henry Aldridge & Son, no leilão de
Devizes, em Wiltshire. "É o mais valioso biscoito da história. Nós não
sabemos ao certo em qual bote salva-vidas ele veio, mas temos a certeza de que
não foram encontrados outros itens do tipo", conta o leiloeiro Andrew
Aldrige. De acordo com a história contada pelos especialistas no assunto,
o doce fazia parte do kit de sobrevivência de um dos barcos salva-vidas da
embarcação e foi guardado pelo passageiro James Fenwick como um 'souvenir' do
desastre. Ele colocou o doce em um envelope fotográfico e escreveu a nota
"Biscoito Pilot do bote salva-vidas do Titanic, Abril de 1912".
Incrivel!!
ResponderExcluirA desgraça, a tragédia, a perda da vida de mais de 1500 seres humanos,indefesos e sentindo os horrores da tragédia, torna-se a alegria, a felicidade de algumas pessoas que enriquecem vendendo a preços inimagináveis objetos simples da época, assim como seriam esses objetos nos dias atuais. Se achassem um crânio e o identificassem como sendo de uma pessoa importante da época, como um cientista ou um grande artista, então o valor seria incalculável. Tentemos entender o homem, não conseguiremos.
ResponderExcluirConcordo completamente. Odeio saber q essa tragédia tornou-se motivo de alegria de alguém por estar vendendo esses produtos, que talvez nem os pertencem
ExcluirNunca li tanta merda
ExcluirEsse biscoito não apodreceu depois de tanto tempo olokoooo..
ResponderExcluirA história do biscoito nao posso aceitar foi D+ para mim ...
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