O
descobridor e dono dos códices de bronze é Hassan Saida, um caminhoneiro
beduíno que vive na aldeia árabe de Umm Al-Ghanim, Shibli. Ele se negou a
vender as peças e só cedeu amostras para que sejam analisadas no exterior. Entretanto,
há toda uma disputa pela propriedade e posse dos livros. O dono alega que
pertencem à sua família há um século, fato contestado por outros, segundo “The
Telegraph”.
O
governo jordaniano apoia as investigações porque, segundo Ziad al-Saad, diretor
do Departamento Jordaniano de Antiguidades, os códices “realmente se
comparam, e até são mais significativos que os rolos do Mar Morto”. E
acrescenta que podem constituir “a mais importante descoberta na história da
arqueologia”.
Enquanto
que os rolos do Mar Morto foram feitos em pergaminho ou papiro e contêm as mais
recentes versões dos livros da Bíblia e outros textos no formato tradicional
dos escritos judaicos, isto são rolos, estes códices estão organizados como
livros, forma associada com o cristianismo nascente. Ziad al-Saad acredita que
os autores foram seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo que trabalharam poucas
décadas depois da crucificação.
Então,
o rosto reproduzido seria bem a Sagrada Face de Jesus Cristo coroado de
espinhos feito por um contemporâneo do Redentor. As partes escritas estão
criptografadas em caracteres hebreus e gregos antigos para serem indecifráveis,
segundo o “Daily Mail”.
Uma
das imagens mais impressionantes apresenta um homem na força da vitalidade,
cabelo solto e cacheado, levando na cabeça aquilo que parece ser uma coroa de
espinhos. Esta imagem extraordinária seria a mais antiga reprodução do rosto de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela talvez fosse feita por alguém que o conheceu ou
o viu pessoalmente.
A
imagem tem relevo dando a impressão tridimensional de uma cabeça humana, que um
lado é apresentado pela frente e do outro por trás. Em volta dos dois lados há
inscrições criptografadas. Mas uma parece conter as palavras “Salvador de
Israel”, uma das poucas inscrições até agora decifradas. Uma palmeira
parece simbolizar a Casa de David ‒ a Casa Real de Israel de quem Nosso Senhor
era legítimo chefe, portanto, rei de Israel por direito ‒ acompanhada por
linhas que formam cruzes. Sucessivas estrelas representariam a Árvore de Jessé
– ou seja, a árvore genealógica de Cristo. A Dra. Margaret Barker,
ex-presidente da Sociedade de Estudos sobre o Antigo Testamento, apontou que o
judaísmo proíbe as imagens com feições humanas.
Os
livros, portanto, só poderiam ser cristãos. David Feather, especialista em
metalurgia e nos rolos do Mar Morto propôs que amostras dos livros fossem
examinadas pela Universidade de Oxford. As amostras também foram analisadas
pelo Swiss National Materials Laboratory, de Dubendorf, Suíça. Os
resultados dos dois laboratórios concordam em que a época de fabrico dos livros
metálicos remonta ao período romano e foram trabalhados na área do
Mediterrâneo. Uma peça de couro encontrada junto com os livros metálicos foi
submetida aos testes de datação de carbono. Estes apontaram uma idade de pouco
menos de 2.000 anos. Desta maneira, proviria de uma época muito
vizinha à pregação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário