sábado, 6 de fevereiro de 2016

A cidade perdida da Bahia


Formações rochosas da Chapada Diamantina Setentrional, próximo da Vila de Santo Inácio - Município de Gentio do Ouro, Bahia. A região já foi uma das maiores produtoras de diamantes no mundo, mas hoje está reduzida à exploração em pequena escala. As formações rochosas, muito parecidos com os moais da Ilha de Páscoa, lembram em muito vários semblantes humanos. O maior mistério na história do Brasil ou, como diríamos, o mais famoso mito arqueológico brasileiro é a “cidade perdida da Bahia”. O local é incerto, mas as afirmações coincidem com os detalhes de antigos viajantes que falavam de ruas calçadas e muros altos de pedras. A lenda teve início nos tempos do império, quando o governo português mandou prender Robério Dias, o Muribeca, por não querer revelar a localização de ricas minas de prata na Bahia. Há indícios, aliás, registros muito contundentes que deixam a impressão que “algo muito sério” está sendo escondido propositalmente durante vários anos.


A cidade perdida do sertão baiano passou por uma pesquisa minuciosa entre os anos de 1840 e 1847. Tudo porque, um ano antes, fora encontrado pelo naturalista português Manoel Ferreira Lagos um documento envelhecido, esquecido num canto da Livraria Pública da Corte (Atual Biblioteca Nacional). Era um velho manuscrito carcomido pela passagem do tempo que hoje é catalogado com o número 512, de 10 páginas com o título: “RELAÇÃO HISTÓRICA E OCCULTA, E GRANDE POVOAÇÃO ANTIQUÍSSIMA SEM MORADORES”. A região é inóspita. Os depoimentos nem sempre coincidem mas há vários pontos que confirmam relatos de uns e outros sobre ruínas espantosas. Apesar de não haver comprovação da realidade, os intelectuais e entusiastas acreditam que todos os esforços devem ser dedicados, pois que esses vestígios podem conduzir às grandes descobertas de um passado misterioso, não só do Brasil, mas envolvente para todo o continente sul-americano.





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