Tacho com ouro que teria sido enterrado à sombra de um coqueiro na
Região Centro-Oeste atrai a cobiça de inúmeros aventureiros e ajuda a contar
memórias da sétima vila de Minas.
A história contada com entusiasmo por dona Fia,
apelido de Maria José Lopes, de 76 anos, aguça a imaginação de moradores de
Pitangui, cidade histórica do Centro-Oeste de Minas Gerais que completou seu
tricentenário em junho passado. Não é à toa: a dona de casa garante que há um
tacho abarrotado de ouro enterrado próximo a um dos coqueiros do Mascarenhas,
lugarejo a menos de uma légua, ou algo entre quatro e cinco quilômetros, do
Centro do município.
Mas não
se trata de mero causo, garante. A origem da fortuna tem nome, sobrenome e
árvore genealógica: pertenceu a João Lopes, um rico fazendeiro português que
viveu por aquelas bandas no século 19. “Era meu bisavô”, diz dona Fia. Segundo
ela, o europeu teve um romance com a escrava Maria Benta, que vem a ser sua
bisavó. João teve filhos com mulheres diferentes e, receoso em dividir a
fortuna, enterrou o tesouro. Não contou a ninguém onde escondeu a fortuna, mas
morreu sem retirá-la da terra.
O tacho de ouro enterrado pelo fazendeiro – como contam a tradição, a dona Fia e um sem-número de ambiciosos aventureiros – atrai duas espécies de desbravadores: os que vão atrás da fortuna com a intenção de garantir a própria aposentadoria e os que se empenham em localizar o ouro para enriquecer os museus da região. Esse último grupo é formado pelos caçadores de histórias, como o pesquisador Vandeir Santos. “Nosso objetivo é ir atrás do passado. Levantar elementos que contribuam para o estudo da história do município. Quando encontramos algo, sempre doamos para museus”, garante Vandeir, membro do Instituto Histórico de Pitangui. A origem de Pitangui, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, fundada por bandeirantes paulistas e elevada à condição de vila – a sétima em Minas – em 1715.
O tacho de ouro enterrado pelo fazendeiro – como contam a tradição, a dona Fia e um sem-número de ambiciosos aventureiros – atrai duas espécies de desbravadores: os que vão atrás da fortuna com a intenção de garantir a própria aposentadoria e os que se empenham em localizar o ouro para enriquecer os museus da região. Esse último grupo é formado pelos caçadores de histórias, como o pesquisador Vandeir Santos. “Nosso objetivo é ir atrás do passado. Levantar elementos que contribuam para o estudo da história do município. Quando encontramos algo, sempre doamos para museus”, garante Vandeir, membro do Instituto Histórico de Pitangui. A origem de Pitangui, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, fundada por bandeirantes paulistas e elevada à condição de vila – a sétima em Minas – em 1715.
Nenhum comentário:
Postar um comentário